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quarta-feira, 18 de maio de 2011

MÃO DE OBRA

Ouvido ontem na Feira Livre da Boa Vista:

- Ô cumpadre, cê sabe que não ligo muito para caçoada, mas essa de hoje me pegou de jeito.

- Não escutei direito. O que aconteceu ?

- Uai, não é que o meu cunhado de Pouso Alegre teve a pachorra de me dizer que o Fernão Dias, lá do trevo, tá olhando prá Itajubá procurando mão-de-obra.

-Que isso siô! Já é caso de rabo-de-arraia.

ER 

2 comentários:

Anônimo disse...

Todos nós que gostamos de Itajubá, podemos e devemos lamentar a inércia do Poder Público em levar industrias(sinonimo de desenvolvimento) para a nossa cidade. Comparando-se com Pouso Alegre então, é uma lástima.
Porém, o crescimento desenfreado dos centros urbanos provoca conseqüências indesejáveis, como o trabalho informal e o desemprego decorrente de sucessivas crises econômicas. Outro problema muito grave provocado pela urbanização sem planejamento é a marginalização dos excluídos que habitam áreas sem infra-estrutura (saneamento, água tratada, pavimentação, iluminação, policiamento, escolas e etc.) e junto a isso a criminalidade (tráfico de drogas, prostituição, seqüestros etc.).
Em suma, percebe-se que a maioria dos problemas urbanos é primeiramente de responsabilidade do poder público que muitas vezes são omissos em relação a essas questões, em outros momentos podemos apontar a própria população como geradora de problemas, como o lixo que é lançado em áreas impróprias. Na verdade, a tarefa de fazer com que a cidade seja um lugar bom pra se viver é de todos os que nela habitam.
Nós aqui da região de Mogi Mirim/Mogi Guaçu, vivenciamos esse problema com muita clareza nas décadas passadas, quando Mogi Guaçu, saltou de 15.000 habitantes para 140.000 hoje.
Os problemas se avolumaram de tal forma que hoje são praticamente insoluveis.
Não podemos deixar de reconhecer que houve um progresso grande para a região, mas o preço é bastante alto.Às vezes é melhor crescer devagar , mas com responsabilidade e planejamento.
Não estou aqui defendendo a estagnação. Longe disso, mas os maus exemplos são inumeros.

Wartão disse...

Zé, desculpe-me por não assinar o comentário feito para o post "mão de obra"