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terça-feira, 26 de abril de 2011

LIBEROU GERAL

Deu no 247 - 

"O absinto, bebida que inspirou artistas e escritores como Vincent van Gogh, Paul Marie Verlaine e Arthur Rimbaud, volta a entorpecer a França após quase um século. A lei que proibiu a sua venda em 1915 foi revogada há alguns dias no país. Os produtores da fada verde, como era conhecido o drinque pela sua cor e suposto efeito alucinógeno, esperam uma explosão nas vendas. No início do século XX, o absinto era considerado uma droga das massas na Europa, que levava a população ao alcoolismo e desencadeava outras doenças. A certa altura, tornou-se uma espécie de cachaça do povo, bebida preferida das classes populares e também entre os artistas, com seu alto teor alcoólico de 70%. O princípio ativo da substância é uma planta chamada Artemisia absinthium e seu poder alucinatório foi responsabilizado por surtos psicóticos e mortes. . Em 1912, cerca de 220 milhões de litros da bebida foram produzidos na França.
Desde então, o absinto foi proibido em quase em todo mundo. Os seus efeitos alucinógenos, no entanto, nunca foram comprovados. Este fato levou muitos países a liberarem a produção e o consumo, como aconteceu nos Estados Unidos e no Brasil. Na França, foi uma rusga internacional motivada por questões econômicas (e culturais) que desencadeou a revogação da proibição instaurada em 1915 – o governo francês decidiu liberar a bebida logo que a Suíça pediu à União Europeia exclusividade no uso do nome Absinto.
O argumento da França é de que a bebida foi criada em Pontarlier, em seu território, em uma vila a poucos quilômetros da fronteira com a Suíça. Com a volta da França ao jogo, o mercado do Absinto promete explodir. George Rowley, diretor da fabricante britânica La Fée, avalia que o atualmente minúsculo comércio poderia alcançar US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão em vendas no prazo de cinco anos. Atualmente, ele não ultrapassa os US$ 40 milhões anuais."

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