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domingo, 24 de abril de 2011

GUERRA CIVIL AMERICANA

Comentário enviado pelo Wartão Bianchi com adições feitas pelo zelador, tendo como fonte a wikipedia.

Existe em Santa Bárbara do Oeste - SP, um museu e um cemitério de americanos que imigraram para o Brasil após a Guerra Civil. 
O Cel. Asa Thompson Oliver comprou uma fazenda nas terras do município de Santa Bárbara até a mata que se estendia no local. Após sua chegada, sua esposa Beatrice Oliver falece exaurida pela viagem e pela guerra em 13 de julho de 1867. Seguindo um costume sulista o Cel. Oliver enterra sua esposa em suas terras, cercando o local para que os animais não pisoteassem o túmulo. Pouco tempo depois falecem suas duas filhas Inglianna e Mildredd Oliver vítimas da tuberculose, que são enterradas ao lado de sua mãe.
Na época em que os primeiros imigrantes estadunidenses chegaram no Brasil (época do império), não havia separação entre Estado e igreja. Os cemitérios da época pertenciam à igreja católica, e não à municipalidade como hoje em dia. Então até a chegada dos americanos não havia duvida de quem poderia ou não ser sepultado nos cemitérios, pois todos eram católicos. Pouco tempo depois, morre o pequenino Henry Bankston perto de Santa Bárbara, e sua família queria enterrá-lo no pequeno cemitério da vila. Porém, não obtiveram permissão da igreja, pois a criança não era batizada. A notícia abalou muito a comunidade de imigrantes, que logo receberam notícias idênticas de outras colônias no estado. Sem opção, a medida que outros morriam, suas famílias pediram para que o Cel. Oliver permitisse que seus mortos fossem enterrados em suas terras, ao lado de sua família. O Cel. Oliver então destinou 1 hectare de suas terras para o sepultamento da comunidade confederada. Em 1873 o Cel. Oliver surpreendeu um escravo roubando batatas de sua roça, que o atacou e matou com a mesma enxada que cavava a terra. Revoltados, três jovens confederados, Napoleon Mc Alpine, Robert Mac Fadden e Dick Crisp, que ainda traziam na memória crimes semelhantes ocorridos em sua terra natal, enforcaram o escravo e o deixaram pendurado em uma árvore da própria fazenda de Oliver. Os três fariam, então, um pacto segundo o qual jamais se denunciariam. Os nomes só ficaram conhecidos muito tempo depois de suas mortes. Logo depois o Cel. Oliver foi sepultado ao lado dos seus.
Após a morte do Cel. Oliver, suas terras foram vendidas para a família Bookwalter, com a única condição de que o cemitério fosse preservado. Desde 1871 havia a intenção de se construir uma capela no cemitério. Porém só em 1878 este velho sonho da comunidade foi realizado com a inauguração do primeiro templo que atendia as três denominações protestantes: Presbiteriana, Batista e Metodista. O solo do Campo era instável e a capela teve que ser reconstruída várias vezes. A primeira capela de tijolos foi construída em 1903. A construção atual data de 1962.
O acordo de se preservar o cemitério foi cumprido a risca por gerações da família Bookwalter, até que em 1954 foi fundada a Fraternidade de Descendência Americana (FDA), para qual foi doado o cemitério, que é mantido por doações dos sócios contribuintes. Até hoje os descendentes dos confederados são ali sepultados somando hoje quase 500 pessoas.

Bianchi/wikipedia



3 comentários:

Anônimo disse...

E o que co ?

Cadê os coelhinhos?
Feliz Pascoa.

Zé Coelho.

Anônimo disse...

Camarada, esta é pra todos nois que amamos esta terrinha:

O homem não pode perder jamais a esperança na vitória do bem sobre o mal.

Eu.

Anônimo disse...

Símbolos da Páscoa

Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz".

Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal.

Entre os seus símbolos encontram-se:

O Ovo de Páscoa
A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento.

O Coelhinho da Páscoa
Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente.

A Cruz da Ressurreição
Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição.

O Cordeiro
Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho.

O Pão e o Vinho
Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna.

O Círio
É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos". Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".

Autor desconhecido