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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

LIVRO PRESENTE DE AMIGO

Comentário da Bah:
 
Por falar em livro... Acabo de ler "Noites Tropicais" de Nelson Motta. "Um elenco de estrelas numa trama de sucessos e fracassos, de lágrimas e gargalhadas, entre sexo, drogas e MPB. Nelson Motta acompanhou e viveu intensamente cada momento da música brasileira de 1958 a 1992, do surgimento da bossa nova ao rock Brasil. Em Noites Tropicais, suas memórias musicais, há tanto esperadas, ele conta essa história, recheada de episódios apaixonantes. Compositor, produtor e diretor artístico, crítico musical e revelador de novos talentos, Nelson Motta, com seu texto envolvente, faz do leitor um entusiasmado participante deste arrebatador enredo, que acompanhamos da platéia, e agora, com seu livro, passamos a conhecer também pelo ângulo dos bastidores. Foi no apartamento em que morava com os pais na rua Paissandu, no Rio de Janeiro, que Nelson conheceu a turma da bossa nova. Tinha 16 anos. Ronaldo Bôscoli, o "Véio", e sua namorada Nara Leão, Johnny Alf, Roberto Menescal e Alaíde Costa eram alguns que freqüentavam essas festinhas musicais. Começava aí, para a surpresa do adolescente, que até então não gostava de música, uma vida nova, em boa parte fundada na paixão avassaladora por João Gilberto, que viu e ouviu de perto pela primeira vez, totalmente hipnotizado, no apartamento de seu avô, em Copacabana. Daí por diante, a música passou a ser alimento e ar para Nelson. Criando canções (como Saveiros, em parceria com Dory Caymmi, Dancing Days, com Ruban Barra e Como uma Onda, com Lulu Santos); escrevendo em revistas e jornais (foi o título "Cruzada tropicalista", em sua coluna "Roda Viva", no jornal Última Hora, que inspirou o nome do movimento de Caetano e Gil); participando em programas na televisão; produzindo discos; lançando novos nomes (como as Frenéticas e Marisa Monte); criando casas noturnas que marcaram época (como Frenetic Dancing Days, Noites Cariocas e Tropicana), Nelson acompanhou de dentro, lance a lance, o surgimento da bossa nova, jovem guarda, os festivais da canção, tropicalismo, MPB, discoteca e rock. Num meio em que, muitas vezes, dominam divergências e rivalidades, circulou - e circula - sempre muito à vontade, avesso às pequenas e grandes desavenças". Sempre fui fã da Bossa Nova e da Jovem Guarda, curti muito saber com detalhes, o que se passava nos bastidores.
Um abraço
Bah

Um comentário:

Saulo Caridade disse...

Boa indicação da Bah.

Este livro ao lado dos escritos por Ruy Castro (A onda que se ergueu no mar , e Chega de saudade) apresentam um retrato envolvente da musica brasileira. Pra quem gosta é um prato cheio.