CIDADE MARAVILHOSA
Patrasmente falando, o Reveillon nos clubes da cidade já foram bem mais animados. Ainda não existia a queima de fogos no Rio de Janeiro e nem haviam descoberto Ubatuba (foi descoberta por um Itajubense). Bóia, ou melhor janta, também não existia nos clubes locais. O pessoal já ia comido.
Ceiavam nas suas casas mais cedo, tipo 22:00 horas e meia noite e pouco estavam todos no Itajubense. Dava uma canseira danada cumprimentar todo mundo, inclusive as mães das moçoilas, que viravam a cara prá gente durante o ano todo.
Às duas horas em ponto, o baile virava carnaval e a primeira música religiosamente (pode isso em baile?) era a marcha de André Filho, do carnaval de 1935, "Cidade Maravilhosa", uma justíssima homenagem ao Rio de Janeiro.
Mas, ilusão é ilusão. Todos cantam com entusiasmo varonil, imaginando que foi feita para a sua cidade. E pasmem, isso acontece até em Pouso Alegre, Guarulhos e Cubatão.
Reveillon inesquecíveis eram os do Clube XVI de Julho na Imbel.
ER
3 comentários:
Sabem que há 10 anos não começo com o pé direito?
(humor negro...)
Ótimo texto, alegrando a gente neste fim de ano!
Feliz ano novo ao zelador do blog e aos frequentadores deste point!
Helem,
Um abração e grato pelas suas palavras.
Feliz 2011.
edson
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