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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

DEU BANDEIRA

DIA DA BANDEIRA

"O Amor como base, a Ordem como meio e o Progresso como fim", tripé em que se apoiou o filósofo francês Augusto Comte (1798-1857) para sistematizar a filosofia do positivismo, abraçada pelos generais anti-monarquistas, desaguando na República do Bananas (15/11/1889). Mas na hora do dístico do novo pavilhão nacional, a confa: queriam o tripé de Comte, sim, mas implicaram com o "Amor" ("parece coisa de viado", teria dito um), daí só Ordem e Progresso. Se fossem Acordem e Progresso até que eu topava, mas, não, e deu no que deu. Amputaram a perna do "Amor" no tripé, sempre caindo pelas tabelas, claro, tripé com duas pernas não se mantém em pé. venho lutando, faz tempo, com o precioso apoio do Otto Lara, para que o "Amor" esteja não só no lema como no coração dos governantes (os que o têm). Acho, porém, que uma bandeira sem o vermelho não tá com nada: que tal um coração bem vermelhão na parte superior do globo azul do auriverde pendão? Como homem de comunicação, estou certo de que renderia boas manchetes na imprensa mundial. "Brasil tem amor na bandeira!" O Brasil da gente se amando adoidado, a luz no fundo do túnel - uma glória. Então, vocês aí do Congresso? Amor, Ordem e Progresso! Salve o Amor! Viva o Brasil! Ah, só respeito a bandeira quando confio em quem a está empunhando.

São Paulo 16 de dezembro de 1991
Carlito Maia

Nosso conterrâneo de Lavras e grande publicitário. Fundador do PT (do PT antigo e cheio de sonhos). Parte do texto já saiu no "viver é perigoso", só que não me lembro quando.

ER 

Um comentário:

wartão disse...

- Bandeira do Brasil

A bandeira nacional foi instituída quatro dias após a Proclamação da República e adotada pelo decreto n° 4, de 19 de novembro de 1889, em substituição à Bandeira do Império Brasileiro. Seus idealizadores foram Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos, Manuel Pereira Reis e Décio Vilares. O escudo Imperial português dentro do losango amarelo, foi trocado pelo círculo azul com estrelas na cor branca. A esfera azul celeste é atravessada por uma faixa branca oblíqua, inclinada da esquerda para direita, com as palavras “Ordem e Progresso” em letras maiúsculas verdes. No círculo azul destacam-se 27 estrelas, que representam o céu do Rio de Janeiro às 8h30min, na data da proclamação. Na ocasião a Constelação do Cruzeiro do Sul, se encontrava na posição vertical, mas Raimundo Teixeira Mendes desconsiderou os aspectos astronômicos e priorizou a disposição estética das estrelas. As estrelas representam os 26 Estados e o Distrito Federal. A última versão da Bandeira Nacional data de 11 de maio de 1992, com a inclusão de mais quatro estrelas representando os estados do Amapá, Tocantins, Roraima e Rondônia. As cores da Bandeira representavam, originalmente, as famílias reais das quais descendia D.Pedro I.