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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

TRANQUEM PORTAS E JANELAS !

"...No segundo turno vamos priorizar aquilo que nos diferencia..."

Ameaçou hoje o ministro Alexandre Padilha - Relações Institucionais, um dos coordenadores da campanha de Dilma.

Blog: Pedindo desculpas pela ignorância, pergunto: do que cuida o ministro de Relações Institucionais ?

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Um comentário:

Anônimo disse...

Quem são e para onde irão os eleitores de Marina Silva?



Por Antônio Augusto de Queiroz *



A resposta a esta pergunta será dada pelas pesquisas qualitativas que estão sendo feitas pelos institutos de pesquisa e pelas urnas no dia 31 de outubro, mas já é possível antecipar algumas constatações desse processo eleitoral, que está em fase de decantação. Minha hipótese é de que o peso político de Marina Silva é menor do que os votos que recebeu e que seu partido, o PV, é menor e menos verde que ela.



A senadora Marina Silva foi apresentada pela intelectualidade e pela mídia como a candidata ideal: mulher, religiosa, de origem humilde, comprometida socialmente, defensora do meio ambiente, honesta e sem o suposto radicalismo do PT nem o conservadorismo do PSDB. Seria a terceira via, embora não dispusesse de grande estrutura partidária, tempo de televisão e recursos para uma campanha presidencial.



Com esse perfil, Marina recebeu votos de um eleitorado difuso, que pode se classificado em quatro grupos: a) o da fadiga, b) o flutuante, c) o da revanche ou do troco, e d) o convicto.



O primeiro grupo, da fadiga, é composto por eleitores que não estão satisfeitos com o PT.
O segundo grupo, o flutuante, foi determinante para levar a eleição para o 2º turno.


O terceiro grupo, o da revanche ou do troco, é formado por pessoas que antes votavam no PT, mas que se sentiram traídas ou chateadas com determinadas políticas públicas ou com a postura das autoridades.