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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ESCLARECIMENTOS SOBRE CINEMAS

Os filmes que passavam no Cine Presidente, Apollo, Paratodos e Cine FI eram os mesmos. A programação semanal começava aos domingos no cine Presidente, com sessões às 16:15, às 19:00 (era a boa) e 21:00 horas. O mesmo filme se repetia na segunda feira, às 20:15 horas.
Nos demais dias da semana (terça, quarta, quinta, sexta e sábado) eram exibidos novos filmes. 
Nas terças e dias subsequentes, eram exibidos no Apollo e Paratodos, em sessões às 20:30 e 19:30, respectivamente, o filme exibido no dia anterior no Presidente.
Um funcionário (de bicicleta) levava os rolos exibidos no Paratodos, para exibição no Apollo. Daí a necessidade de horários diferentes para os inicios de sessões.
O Cine da Imbel não tinha sessões diárias. A programação era flexivel e seguia conforme a vontade da freguesia (ou do Coronel).
A programação do cine Alvorada era totalmente diferenciada. Os Storino tinham exclusividade da Fox Filmes. O que passava no Alvorada não passava nos outros e vice-versa.
De vez em quando, o Alvorada passava, em sessões às 23:00 horas, filmes de "muié pelada", que nada mais eram, que filmes com cenas de parques e campos de nudismo.
Hoje soariam ridículos e poderiam ser exibidos pela TV na sessão da tarde.
A estudantada comparecia em massa. Algumas vezes era necessário o polícia para controlar e organizar as filas.
Logicamente só iam homens. Valia pelas brincadeiras.
Quem não foi ? Se a namorada soubesse que o namorado tinha ido... era o fim do namoro na certa.
Por assistir a um simples filme P&B, que arrebentava de cinco em cinco minutos, o infeliz apaixonado se tornava um sem-vergonha e descarado.

ER       

Um comentário:

Aldo Gonçalves disse...

Zezinho, lembra dos seriados? Tinha um, o Imperio Submarino, que eu achava o máximo em tecnologia. Robôs andando por todo lado. Tinha umas coisas esquisitas, como, por exemplo, para chegar à
Atlântida, entrava-se por uma piscina...
Tudo bem, só que eu revi esse filme recentemente. Os robos são feitos de tambores e funis...
A inocência de então... maravilha!