Tornou-se insustentável a manutenção de Erenice Guerra no cargo de ministra chefe da Casa Civil do Governo Lula.
As denúncias sobre o tráfico de influência na sua área são por demais evidentes. A sua reação, através de um comunicado oficial, foi catastrófica.
Causa espanto o elo fortíssimo existente (até então) entre dona Erenice e a ex-ministra dona Dilma. Como dizemos em Minas, sempre foram no governo Lula, "carne e unha".
Quando da saída de Dilma, jamais alguém questionou sobre a possibilidade de ser outra pessoa a sua substituta. Era Erenice e pronto!
Imaginamos que durante esses quase oito anos, as conversas e contatos entre Erenice, Dilma e Lula fossem diretas e constantes.
Quem denunciou a encrenca? A famigerada imprensa tão criticada e vilipendiada pelos chefes petistas. E se não tivéssemos uma imprensa atuante?
O gigantismo do aparelhamento do Estado com certeza está levando a cúpula do poder à perda do controle.
A imprensa vai continuar tendo muito trabalho.
ER
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