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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

OUTRA VISÃO DOS APELIDOS

Certos apelidos fazem doer nossos ouvidos.
A pessoa que se trata por apelidos, mesmo carinhosos e muitas vezes ridículos, é chamada de Hipocorístico.
Esse nome se dá àqueles que usam o apelido para estabelecer intimidade e demonstrar carinho. Acho que está faltando é imaginação. Mas, por outro lado, o uso desses apelidos "chatinhos" é quase infantil. Se por acaso continua pela vida afora, em geral nasce dos hábitos familiares criados nos primeiros tempos de existência.
Eles são mais comuns nas pequenas e médias cidades e demonstram que o contato diário entre as pessoas, a partilha das alegrias e tristezas, a sobra de tempo para o ócio que uma cidade pequena proporcionava, favorecem as imaginações de todos.
Os apelidos são utilizados desde a antiguidade.
Os filósofos da Grécia antiga, por exemplo, são distinguidos pelos locais onde nasceram, como: Jesus( de Nazaré), Paulo de (Tarso), Tales de Mileto (colônia grega na Jônia, atual Turquia) e Pitágoras de Samos (ilha grega no leste do mar Egeu). Os reis e papas até hoje se utilizam de cognomes, como Alexandre o Grande, Ricardo Coração de Leão,  e outros...
No Brasil: Pedro de Alcãntara Francisco Antonio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon virou Dom Pedro I.(Graças a Deus)
Juscelino Kubitschek virou JK
João Goulart virou Jango e assim por diante...
Ainda bem que em Itajubá, Rebourgeon virou Rebojão. Já pensou se virasse
Rebojãozinho?
Bah

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