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sábado, 19 de junho de 2010

DITADOR (2)


TORTUREI, MATEI, ENRIQUECI
Por Augusto Pinochet
No período em que estive à frente do governo do Chile, cometi os crimes de genocídio, tortura e terrorismo. Dirigi meu país e meu povo com pulso de ferro. Tudo para manter o status quo, o ordem e a moral. De 1973 a 1990, sob minhas ordens, a polícia secreta computou mais de 3.000 vítimas. Um número pequeno perto da grandiosidade e longevidade da nossa história.
Não me furtei também ao crime de fraude ao fisco. Mantive sim contas secretas no exterior, conseguindo acumular uma fortuna em espécie e em ouro. Só num banco de Hong Kong, mantive 9.600 kgs de puro ouro, algo em torno de 190 milhões de dólares.
Contabilizo esse fato como um dos grandes feitos da minha administração. Também, depois de tudo o que eu fiz pelo meu país, era justo que eu cuidasse dos meus.
Os fins justificaram os meios. As mortes um preço baixo, perto do custo/benefício a mim creditado.
Para a história, deixo o meu legado. Espero ser lembrado como um grande estadista e não como um ditador que estão pintando.
As pessoas não se entregam assim.
Só com uma imprensa livre, a verdade aparece.
(Revista Época - Criação DPZ)

2 comentários:

Anônimo disse...

Sr. Blogueiro,

Tenho observado sua constante postagem sobre ditadores.
Pergunto:
Por acaso o senhor tem convivido com um certo Prefeito de uma cidade do Sul de Minas, que não gosta de críticas e nem de Rádio que não fala bem dele???

Edson Riera disse...

Sr. Anônimo,
Estamos preparando o terreno. Vamos chegar no objetivo logo logo.

edson