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sexta-feira, 28 de maio de 2010

VIDA DE ARTISTA



CYRO MONTEIRO

Hoje, 28 de maio, o grande cantor Cyro Monteiro faria 97 anos se vivo estivesse.
O cantor e compositor Cyro Monteiro nasceu em 28/5/1913 no Rio de Janeiro RJ, numa família de nove irmãos, filho de capitão do Exército e sobrinho do grande pianista Nonô (Romualdo Peixoto, conhecido como o "Chopin do samba"). Começou sua carreira musical cantando em dueto com seu irmão Careno. Em 1933 substituiu numa emergência Luiz Barbosa no "Programa Casé" da Rádio Phillips. Em 1936 na Rádio Mayrink Veiga passou a fazer parte dos programas noturnos com Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis, Custódio Mesquita, Noel Rosa, Gastão Formenti e muitos outros na época áurea do rádio. Nessa época começou a criar um estilo que o tornaria imortal: assim como Luiz Barbosa marcava o ritmo no chapéu de palha e Joel de Almeida o copiou, Cyro batia na caixa de fósforos para acompanhar a música. Em 1936 participou no coro da histórica gravação da mais famosa marcha de carnaval "Mamãe eu quero" de Jararaca e Vicente Paiva, ao lado de Almirante e Odete Amaral. Gravou centenas de músicas principalmente sambas. Foi um dos cantores mais queridos dentro do mundo artístico por ser pessoa extremamente bondosa. Participou ativamente do programa "Bossaudade" comandado por Elizeth Cardoso, na TV Record de São Paulo em 1965, onde eram revividos os maiores sucessos antigos da música popular brasileira. Vinícius de Moraes dizia que Cyro era "o maior cantor popular brasileiro de todos os tempos" e que Cyro "era uma criatura de qualidades tão raras que eu acho improvável qualquer de seus amigos não se haver dito, num dia de humildade, que gostaria de ser Cyro. Pois Cyro, pra lá de cantor e do homem excepcional, é um grande abraço em toda humanidade". Seu maior sucesso foi "Se acaso você chegasse" de Lupiscínio Rodrigues e Felisberto Martins.

Faleceu em 13/7/1973 no Rio de Janeiro.

Em sua homenagem segue uma de suas maravilhosas interpretações.


Dárcio Fragoso/Alfredo Junta

Cyro Monteiro me lembra sempre ou vice-versa o meu amigo Carleto (coquinho). Virtuoso interprete do "formigão", como o Cyro era chamado pelos amigos.

ER









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