Na minha maneira de ver, primordial para os Vereadores é pensar primeiro na Cidade, depois pensar nos seus projetos pessoais, na categoria profissional em que participa e depois no seu partido político. Se conseguir administrar tudo isso mantendo um mínimo de coerência, já estaria de bom tamanho.
Não foi o que aconteceu com o PT na câmara municipal de Itajubá. O representante petista conseguiu envolver o legislativo que aprovou, por ocasião das greves dos professores do Estado, uma estapafúrdia moção de repúdio ao Senhor Governador do Estado.
Registre-se, com o voto contrário e coerente do Vereador Joel da Guadalupe.
Primeiro, uma moção desse tipo somente atrapalha e não sensibiliza ninguém. É jogar para a platéia local.
Segundo, esqueceram que o seu partido faz parte da atual administração, ocupando a Vice-Prefeitura e sei lá quantos cargos de confiança.
Nós Itajubenses precisamos estar bem com o Governo do Estado, ou melhor, manter pelo menos um relacionamento respeitoso. A "bendita" moção de repúdio foi infeliz e inoportuna. Com certeza não representou os interesses de Itajubá.
Ontem foi assinado um convênio entre a nossa Prefeitura e o Governo do Estado, que estaria liberando R$ 3 milhões para recapear as ruas centrais da cidade.
Imagino o Seu Jorge (que nada tem com a manifestação da câmara), assinando o convênio, figurativamente recebendo o cheque, e saindo de fininho da frente do Governador.
Política, na acepção da palavra tem que ser feita olhando para frente.
Que cada Vereador tenha a consciência que está lá cuidando do interesse do povo.
Se coincidir com os seus, de sua classe e de seu partido ótimo. Se não ? I am Sorry.
ER
2 comentários:
Édson, lendo esse seu texto pensei em várias coisas, inclusive que ele parece um tanto quanto ingênuo para uma pessoa como você, mas logo repensei...Só parece!
Grande abraço e sucesso ao blogue!
Rafael,
As coisas vão melhor com naturalidade. O idealismo e sonhos vão se encaixando normalmente. Todos nós queremos colocar em prática o que acreditamos ser melhor para todos. Não existem atalhos. Na atual circustância, ingênuo é até elogio.
abraço e grato,
edson
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