Todos tomamos conhecimento da tragédia que assolou a Polônia na semana passada, com a queda do avião presidencial, que levou à morte, 97 pessoas. Dentre elas estavam o Presidente Lech Kaczinski, sua esposa, dezoito deputados e senadores e o presidente do banco central polonês.
Pois bem, um fato passou despercebido de muita gente. A comitiva estava indo para uma localidade chamada Katyn.
Numa floresta nas próximidades de Katyn, em 1940, foi cometida uma das maiores atrocidades que se tem notícia.
Cerca de 22.000 poloneses, entre soldados, padres, advogados, políticos e fazendeiros, foram fuzilados, repito, fuzilados por ordem direta de Moscou, mais precisamente de Stalin.
Durante muitos anos os soldados nazistas alemães foram acusados pelo massacre, o que foi desmentido e comprovado em tempos recentes.
Na oportunidade, o assessor diabólico de Stalin, Nikolai Iejoy proferiu a tristemente célebre frase: " Melhor ir longe demais do que não ir longe o suficiente".
O filme "Katyn" do cineasta polonês Andrzej Wadja (seu pai estava entre os fuzilados) retrata bem o acontecido.
Concluindo: As autoridades polonesas mortas no acidente aéreo, se dirigiam para prestar uma homenagem às vítimas.
ER
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