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sábado, 10 de abril de 2010

MÁXIMO E MÍNIMO

Com todos nós já aconteceu de diante de um fato muito engraçado, rirmos escancaradamente até sentir um pouco mal, com lágrimas a correr pelos olhos. Isso é raro e por isso mesmo, quase inesquecível. Aliás faz muito tempo que isso não acontece comigo.
Pois bem.
Primeira prova de Cálculo I no primeiro ano de engenharia. O Professor durão e enérgico era o conhecido Chicão. Um problema só valendo 10 pontos.
Era sobre "máximo&mínimo". O mestre queria saber, na existência de dois corredores (de um prédio), em ângulo de 90º, tendo um, 1,50 metros de largura e o outro 2,00 metros de largura, com um pé direito de três metros, qual o comprimento máximo de uma escada (dessas comuns de madeira) poderia ser transferida (na horizontal) do corredor A para o corredor B.
A prova foi à noite. Terminada, saimos caminhando de volta para a casa. Coisa de mais ou menos 23.00 horas.
Eu, Flávio Mazaropi, Dito Arruda, Gabriel e Edgar Murano.
Entrando no assunto da prova, todos reclamavam não terem ido bem. Foi quando o Edgar soltou a bomba.
Disse ele - Não consegui resolver o problema, mas creio que o professor irá valorizar o que fiz. Desenhei um croquis correto e alguma nota ele vai dar pelo meu esforço.
Curioso eu indaguei: Edgar, que mágica você fez ?
Explicou o Edgar: - Desenhei dois corredores (dois atletas, com a letra A e B nas costas). Eles estão curvados, fazendo um ângulo de 90º com os corpos. Carregam uma escada nas mãos. Cada um segura em um extremo ...
Nessa altura, o Flávio e o Gabriel literalmente rolavam no chão. O Dito Arruda não entendeu e eu após parar de rir, alertei: O Chicão vai ficar uma vara, pensando que é gozação.
Dito e feito. Na aula seguinte o Mestre trovejou: Aceito burrice, aceito prova em branco, mas gozação por cima de mim, jamais !
Quem estudou um pouquinho de máximo e mínimo vai entender o tamanho da desfaçatez.
ER

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