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domingo, 14 de março de 2010

NÃO ME SIGA . ESTOU PERDIDO !

Um dos primeiros da turma de engenheiros de Itajubá (formados no início de 70) que foram trabalhar em Santos e conseguiu comprar carro, foi o Marcos.
Aliás, um senhor carro. Um Opala Coupê zero bala. Todas as sexta-feiras, ele e mais quatro colegas (caronas) saiam direto de Santos, para Itajubá, sem conhecer nada de estradas e caminhos.
O dilema maior era atravessar São Paulo.
Como engenheiros bolaram um plano de alto risco, mas que deu certo por um bom tempo. Era o seguinte:
Ficavam estacionados nas proximidades da estação rodoviária de Santos. Quando saía um ônibus do Expresso Zefir para São Paulo, eles colavam atrás. Eu disse colavam, porque a distância máxima era de dois metros.
Era aquela loucura até chegar na estação rodoviária de São Paulo seguindo o ônibus, furando sinais, etc.
Lá, do mesmo modo, ficavam aguardando a saída do Transul para Itajubá. Seguiam a mesma estratégia. O Transul entrava em Pouso Alegre e eles juntos. Entrava em Santa Rita do Sapucaí e eles grudados. Chegavam em Itajubá já próximo da meia-noite.
Já ficava acertado o retorno para Santos no domingo. Saída as 18:30 horas impreterivelmente, ao lado da estação rodoviária de Itajubá, logo atrás do Transul para São Paulo.
Outro dia eu conto sobre uma ambulância que atravessou o caminho entre o Zefir e o Opala nas proximidades do Jabaquara. Perderam o guia Zefir e dormiram no carro perto de Jundiaí.
E assim foi por um bom tempo.
ER

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