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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

DICA DE LEITURA

RIO SAPUCAÍ. VEREDA DA VISÃO DE UMA ALVORADA
Estou sempre relendo e consultando esse livro. Foi escrito por um cidadão apaixonado por tudo o que faz na vida. João Mauro Moraes. Um homem de bem, a quem toda cidade admira. Nesse livro, da Gráfica e Editora Impacto, ele escreve sobre sua segunda paixão, na terra, o Rio Sapucaí. ( a primeira com certeza é a sua bonita família)
É um documento importante, que me traz muita saudade, uma vez que desde moleque estive semanalmente nos barrancos do Sapucaí, de Itajubá até as proximidades da Santa Rita do Sapucaí, acompanhando meu Avô, meu Pai e Tios nas pescarias.
Matei muitas aulas para nadar no Poço da Pedra, na Popóta (era assim que falava) e no campo do Vasquinho.
Pesquei no Poço do Sr. Felipe (justamente no local onde moro), no km 88, 90 e 94 da estrada de ferro (íamos de bicicleta), na Matinha, no Pinga Pinga, no Major, na Espuma, no poço da Piaba, no Pernilongo, do Fio da Luz (na Jaóca, onde ficava o rancho do meu Avô e depois do meu Tio Mário). Lembro-me bem do Pavão, do Felão, do Sargento Miranda, do Tareco (onde peguei um dourado com o Tio Osvaldo), do Sr. Abílio, do Zé Pinto, do Sr. Alfredo, do Pitágoras, da Caneleira, da Ilusão (não pegava nada), das Tábuas, do Pau Lascado (peguei o meu segundo dourado - 12 kgs), do Rio Cortado e do Morrinho.
Diversas vezes desci o Rio Sapucaí somente no remo, de Itajubá até o riozinho do Rennó. Saía de manhã cedo e chegava ao entardecer.
Morei cinco anos em Manaus. Pesquei no Amazonas, no Rio Negro, no Solimões, no Rio Branco e outros. Nenhum chega aos pés do Sapucaí.
"O Rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele"
Fernando Pessoa (Alberto Caeiro)
Leia o livro e sonhe.
ER

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