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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

TENHO MAIS DE QUE PRECISO E DE QUE MEREÇO



É um assunto chato de tratar, mas achei melhor abordá-lo de cara e não deixar sombra de dúvida.

Recebi alguns emails (3 para ser preciso), questionando sobre a viagem do José Tipica a Paris e sobre o seu studio em St.Germain, praticamente às margens do Sena.
Falamos hoje pela manhã, telefonicamente, quando, segundo ele, alguns flocos de neve chocavam contra os vidros da janela de seu apartamento.
Quando lhe falei sobre os email, ele pediu licença para colocar mais algumas achas de lenha na lareira.
Disse ele: Caro amigo. Até então eu estava vivendo uma vida praticamente incógnita. Com minha autorização você me colocou em evidência. Pessoalmente não darei satisfação de minha vida a ninguém. Sómente a Deus.
Você conhece bem a minha trajetória. Responda como julgar melhor.
Em poucas palavras: O José Tipica nasceu em Itajubá, mais precisamente na Boa Vista, tem idade indefinida. Foi para São Paulo no final dos anos 50, onde fez de tudo. Ganhou muito dinheiro, tem muitos imóveis na Faria Lima, na Paulista e alguns na Berrini.
É acionista forte do maior Banco do País. Tem apartamento em Paris e no Leblon. Ganhou uma fábula incalculável com ações da Paranapanema em 1971.
Foi um dos primeiros a acreditar, em termos de investimento, na Microsoft, Aple e Google. Todos os seus bens são controlados por um fundo de administração de confiança.
Segundo ele, dos poucos luxos que tem, um é morar na Boa Vista. Não possui automóveis e por fora, sua casa, próxima à Igreja São José, parece até humilde.
De suas enormes aplicações, recebe somente para viver com conforto.
Com simplicidade encerrou a ligação dizendo: Zé: (como ele me trata) Tem duas coisas que um homem nunca diz que tem: Dinheiro e hemorroidas.
Considero o caso encerrado.
ER

4 comentários:

Alfredo disse...

Porque hoje é sexta-feira, dou-me o direito de parar de trabalhar um pouco mais cedo. Acabei foi dando uma de Sherlock.
Meu caro Edson. Antecipadamente peço-lhe desculpas pela exposição dos fatos que seguem. Creio que algo não está bem tipicado.
Vejo, pela sua postagem de 7 de janeiro, a transcrição da mensagem do Sr. José Tipica, em que dizia que viajou para Paris no dia 22 de dezembro. Dizia ele, também, que havia almoçado no dia 2 de janeiro num certo restaurante em Paris, no qual se encontrara com o Chico Buarque.
Vejo ainda, por sua postagem do dia 22 de dezembro, que você o visitou na noite do dia 21 e dizia que o Natal na casa dele não seria muito alegre porque seus filhos estavam fora "...e não poderão vir para o Natal".
Na postagem do dia 26 você escreveu que seu filósofo predileto disse que “A INVEJA É UMA MERDA!” (sic). Ora, quem diz o faz pessoalmente ou, quem sabe, através de um canal de TV. Caso contrário, você diria que ele escreveu.
E, por fim, elementar, meu caro Watson: eis que no dia 30 de dezembro você encontrou-se com o Sr. Tipica no Shopping – não na França, em Itajubá! E tomando um café no meu quiosque!!
Acho que você terá que se explicar melhor...

Edson Riera disse...

Caro Alfredo. Sou obrigado a confessar.

Parte daquelas informações, antes da viagem e a do encontro no shopping, foram propositais. O Sr. Tipica, está diretamente envolvido na questão de compras dos caças pelo Brasil. Ele tomou conhecimento do relatório da Força Aérea dando preferência para os caças suecos. Teve que viajar urgente e me pediu para que desse umas disfarçadas no blog. Os lobistas adversários o seguem passo a passo. Creio que o assunto foi contornado. Os franceses voltam a ser favoritos. Me perdoem usar o blog para isso, mas era questão de segurança nacional. Hoje ele está em Paris e só volta no final do mês. Conto com a comprensão de todos.

Alfredo disse...

hã, hã...

wartão disse...

Boa Zé, V. continua com resposta para tudo..........., e olha que isso vem de longa data!
Abs.