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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

BOLSA DITADURA

Atirando na codorna levantada pelo Sr. "Anônimo", nunca engoli essa tal de indenização por prejuízos ocorridos por ocasião da chamada "redentora" de abril de 1964.
Desconfio sempre de alguém que consegue algum lucro com o seu ideal (li isso não sei onde). Já escrevi, aqui, que perdi o entusiasmo com o Ziraldo e com o Carlos Heitor Cony por terem pleiteado e conseguido receber uma enorme grana do Governo por terem sido detidos pela ditadura.
Agora, indenizar o filho do Prestes por ele ter ficado tanto tempo morando na "ilha da fantasia" sonhada pelo seu Pai? Não dá!
Conheço em Itajubá um homem que, dizem, sofreu mas sofreu mesmo nas mãos dos militares. Trata-se do Sr. Pompeu (claro que é da Boa Vista). Ele foi líder sindical dos tecelões da fábrica de tecidos Codorna. Esse mereceria uma justa e gorda pensão.
Aliás, vou procurá-lo e conversar sobre aquela época.
ER

2 comentários:

Anônimo disse...

Ao lutar por um ideal em que acreditamos já recebemos um tesouro de valor incalculavel, que ninguém rouba e nem é capaz de avaliar.

Alfredo disse...

A propósito das últimas postagens, não há como não concordar com o anônimo Aldo, mas devo dizer que há aqueles que, na luta por um ideal, são levados ao nocaute. Só há uma explicação, creio eu, e ela está no futuro. Eu tenho um irmão que disse uma vez "...meu reino não é deste mundo...". Disse também que na casa do Pai há muitas moradas.
A grande minoria que diz representar, que debocha e rouba a maioria não deve estar fazendo nenhuma provisão para aquele futuro...