Outro dia um dos jornais mais respeitados do mundo, "El País", da Espanha indicou o Presidente Lula, como o homem do ano no planeta. Muito bom, ficamos contentes, mas com o pé atrás.
Na véspera de natal, foi a vez do importante e tradicional francês, "Le Monde", eleger o Presidente Luís Inácio, " l´homme de l´année 2009".
Escreveu o Le Monde em seu editorial:
"aos olhos de todos encarna o renascimento de um gigante. Participante do grupo dos Países emergentes, mas também do mundo em desenvolvimento com o qual se sente solidário, colocou firmemente se País em uma dinâmica de desenvolvimento.
Diplomacia, comércio, energia, clima, imigração, espaço, droga: tudo o interessa e lhe diz respeito.
Seguiu sendo um democrata lutando contra a pobreza sem ignorar os motores de um crescimento mais respeitoso com os equilibrios naturais" .
Digo eu: Vamos com isenção pensar um pouco sobre isso. Já está merecendo. Postamos imediatamente anterior uma visão totalmente diferente. A discussão está aberta.
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Um comentário:
Quando Lula iniciou sua escalada, eu trabalhava na General Motors, em São Caetano do Sul. Era final da década de 60, início da de 70.
Jamais participei de uma greve, mas vi vários colegas perderem o emprego por haverem participado.
Acredito que o Lula sempre contou com o fato de que não tinha nada a perder, dada sua condição de origem.
Iletrado, ganhou força e forma liderando iletrados. Mas alguns letrados perceberam nele as possibilidades. Daí porque acho que ele não fala por si, apesar da posição de destaque que conseguiu alcançar.
Sua coragem é inata, mas seu discurso não é, a ponto de que quando fala por si, fala bobagens.
Mas há que se tirar o chapéu, ele foi longe.
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