Translate

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

DE PERTO É DIFERENTE

Todos sabem do meu grau de relacionamento com a família do Sr. Zequinha Arruda e da Dnª Liquita. Como nós falamos aqui em Minas, desde os tempos de menino, "sou de dentro de casa" e os tenho muito próximo.
A argamassa que une e liga as amizades é temperada e solidificada através dos tempos, pelas lágrimas derramadas nas tristezas e nas alegrias, do viver juntos grandes perdas e grandes conquistas.
Já ri muito e chorei muito com essa família. Continuo solidário com todos.
Como cidadão estou indignado com as imagens, mas não totalmente surpreso. Nós conhecemos um pouco os meandros da política e em especial de Brasília. Gostaria de ver, e rápido, a apuração de todas as denúncias e uma ação firme da justiça.
Espero que todos os citados, dentre os quais (assessores do Governador) tenho muitos conhecidos, tenham ampla e irrestrita oportunidade de defesa.
De forma alguma serei conivente com impunidades. Nunca fui, embora as presencie a todos momentos.
Nunca me alegrei com dificuldades atravessadas por adversários (inimigos, não os tenho) e muito menos irei fugir da presença de amigos que cometeram erros.
O Zé Roberto, pelo que estamos vendo, errou. Mas é uma pessoa de boa índole, criação severa e humilde.
É possível que tenha sido levado por uma dose de ambição, vaidade, ingenuidade, e até mesmo pela sensação de impunidade.
Todos nós estamos sujeitos a isso, em maior ou menor intensidade.
Sou muito cético em acreditar na continuidade de sua carreira política. Como cidadão irá, com certeza, se recompor.
Deus me tem ajudado na vida a não ter ex-amigos. Tenho amigos, um pouco mais próximos ou um pouco mais distantes. Mas, amigos.
Se fosse desconsiderar os meus amigos que cometeram erros e se eles também me desconsiderassem pelos meus, estaríamos todos sozinhos.
Espero não mudar os meus sentimentos.
Edson Riera

Um comentário:

Alfredo disse...

Cada qual age e atua na área que escolheu. Ao longo da trajetória de cada um, acontecem acertos e erros. É questão milenar. Provavelmente, como você disse, muito dos erros são consequências de atitudes mesquinhas, ou ambiciosas, ou vaidosas, ou até mesmo ingênuas. Mas, por Barrabás, quem não os comete? Ora, somos mortais. Imperfeitos. Tenho absoluta convicção de que os erros também nos levam ao caminho da perfeição. Eventualmente os erros tornarão o caminho mais longo e tortuoso, estreito e repleto de barreiras. Não importa, desde que o encaremos e o ultrapassemos. E, nessa hora, não há nada melhor do que uma mão amiga para dar força e coragem. Portanto, não mude seus sentimentos. Ao contrário, mantenha a mão estendida, pois o Zé Roberto vai precisar dela. Eu não sou do nível de relacionamento dele, mas se precisar, minhas mãos estarão disponíveis.