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domingo, 15 de novembro de 2009

VERDADE QUE INCOMODA

Segundo publicado, deverá ir a Leilão, no próximo dia 20, parte remanescente da CABELTE. Remanescente porque parte importante dos equipamentos da empresa pertenciam a outra empresa do Grupo Jorge Quintas, ou seja, à CABELAUTO.
Por razões diversas de mercado, de ordens internas, e de administração, as duas empresas portuguesas instaladas em Itajubá vieram a ter suas falências decretadas.
Numa ação imediata desenvolvida pelo Sr. Juiz, Dr. Palmieri e o Prefeito Chico Marques, conseguiu-se que as atividades das empresas não fossem interrompidas.
A CABELTE cumpriu todos os contratos de fornecimento já compromissados e suspendeu as suas atividades.
A CABELAUTO nunca parou suas atividades, mantendo os funcionários, atendendo ao mercado e dirigida pelo Eng. Junior com uma equipe dedicada.

Brevemente deverá estar livre de qualquer processo, caminhando como sempre fez, com as próprias pernas .
Para esclarecimento geral e com intuito de se evitar informações errôneas, registra-se que o contrato de cessão das áreas para funcionamento das empresas ,por parte da Prefeitura, foi até então único em Minas Gerais.
O mencionado contrato contém uma cláusula que impõe a reversão não só da área mas de todas as benfeitorias executadas( incluindo logicamente o prédio) para o Município no caso do não cumprimento dos compromissos assumidos.
Desta forma, ao contràrio do noticiado por uma Rádio local, irão à Leilão somente parte dos equipamentos, e não o prédio e benfeitorias, que deverão voltar as mãos da Prefeitura, ou seja, para Itajubá.
Isso ocorre, diferentemente do que aconteceu com outras grandes empresas que já fecharam na Cidade e a Prefeitura teve que comprar de volta um terreno e até mesmo a respectiva construção, que ela própria havia doado e financiado.
Registramos que por questões de mercado e alteração brusca da tecnologia empregada, a maioria das fábricas de cabos ópticos vieram a encerrar suas atividades no Brasil nos últimos anos.
Existem ainda boas perspectivas de mercado para os cabos para-raios OPGW, que poderão, a partir da parte óptica adquirida facilmente no mercado, ser produzidos pela Cabelauto que detém tecnologia e equipamentos para isso.
Desta forma, com esse esclarecimento, tenta-se evitar explorações políticas( muito comuns na nossa Cidade) e mesmo porque, pessoalmente, tivemos uma participação muito próxima do caso.


Edson Riera







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