Translate

terça-feira, 6 de outubro de 2009

SERIA CÔMICO SE NÃO FOSSE TRÁGICO

Já se vão tempos que não vou a Ubatuba. Debalde os diversos convites de amigos que lá possuem apartamentos. Ainda não me recuperei dos percalços de minha última aventura naquela paradisíaca cidade praiana.

Final de semana prolongado, familia, crianças, empregada, carros lotado e sem ar condicionado, criançada vomitando na serra e vamos nós. Engarrafamento monumental a partir de Taubaté.

Lá pelas tantas localizamos o Apê alugado no quadro de aviso da Wadinho. Minusculo e calorento com um ventilador no teto que lembrava aqueles escritórios ingleses vistos em filmes locados na India. Lento e barulhento.

Colchões pelo chão suor em bicas, tubainha quente e sanduiche de pão progresso com apresuntado do Alvorada.
Após o cafezão no outro dia, enfim a praia grande (lembrei da frase de um amigo meu, hoje empresário de sucesso na cidade, ao ver o mar pela primeira vez em copacabana: PQP esse areião todo e nem um pé de capituva)

Dizem que no verão, na praia grande tem mais Itajubenses do que em Itajubá. E uma característica dos Itajubenses: Fora de sua cidade, ficam extremamente cordiais e acenam para os conterrâneos, bradando seus apelidos e chamando para uma braminha. Temos que tirar o chapéu. O isopor do Itajubense é farto e variado. Por cima tubainhas ou seria tubaínas, de varios sabores, sandubas prontos, o indefectível franguinho com farofa e o famoso pão recheado da patroa.

(Continuamos amanhã)

ER

Nenhum comentário: