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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

DESVIANDO A ATENÇÃO

Existe um livro muito interessante de 1978, chamado A PRIMEIRA VÍTIMA - Phillip Knightley, Editora Nova Fronteira. Ex-correspondente de guerra. Na introdução é citada uma frase que ficou histórica:
"A Primeira vítima, quando começa a guerra é a verdade."
Senador Hiram Johnson 1917
Uma emissora em FM Cidade, sob o argumento de ter recebido inúmeras manifestações de ouvintes, inclusive residentes fora do Município, indignados com a reportagem apresentada pela Band através do programa CQC focando Itajubá, vem pedindo e estimulando aos seus ouvintes, para que façam manifestações de protestos junto a Band e CQC.
Embora totalmente reprováveis, mazelas sobre administração de bens públicos é um mal nacional. Garantimos que casos muito mais escabrosos do que esse do ônibus consultório de Itajubá existem nesse País.
Imagino que os editores do mencionado programa devem ter centenas ou milhares de casos para serem editados e apresentados ou não. O ponto alto de um possível IBOPE, não seria o ônibus, mas sim a reação das autoridades locais. Deu no que deu.
Insisto em registrar a minha opinião e a de tantos outros Itajubenses. O destaque foi dado pela fraqueza, despreparo frente as câmeras e pela tibieza demonstrada frente ao repórter.
O Sr. Prefeito errou ao atender ao reporter do CQC.
O excesso de segurança e o mal aconselhamento transmitido ao Sr. Prefeito o levou a titubear, buscando de imediato informações por telefone visando atender a exigências do humorista e lhe entregando até a imagem do seu santinho de devoção.
Ali naquela cadeira já sentaram: Dr. Vicente Vilela Viana, Capitão Tigre Maia, Rosemburgo Romano, Ambrosio Pinto, Prof. Pedro Mendes, entre outros, que, em nome do povo passaram ao largo de provocações e souberam também, selecionar seus entrevistadores, tendo sempre a determinação de manter o nome de Itajubá no mais alto conceito.
O Sr. Prefeito com certeza conheceu ou ouviu falar das Autoridades acima, respeitosamente citadas. Não se acanhe. Tome-as como exemplo.
Quanto a maioria de seus assessores e conselheiros, como estão chegando agora, talvez nunca tenham ouvido falar daqueles homens públicos e ficam limitados no aproveitamento dos exemplos.
Estamos todos, todos, cansados de conhecer o estilo dos programas CQC e Pânico. Vamos esquecer esse assunto. O que o CQC quer e precisa é de contestação, para ter material para o CQC-Itajubá 2, depois 3 e depois 4.
ER

Um comentário:

Alfredo disse...

Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço.

A respeito do CQC, um amigo que tem restaurante no shopping disse-me que o repórter pediu uma refeição, pagou $30,00 e pediu nota fiscal de $100,00!