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sábado, 31 de outubro de 2009

CINEMASCOPE

Ultimamente tenho assistido poucos filmes. Na TV não gosto muito, face á programação ruim, muita repetição e principalmente aos muitos e demorados intervalos.
Até na TV a cabo estão enfiando cada vez mais propaganda. Alugar filme não é comigo. Esqueço de assistir, tenho preguiça de entregar, etc.
Filmes foram feitos para serem vistos no cinema, o que para nós de Itajubá está difícil. Sinceramente não sei a que distância está o mais próximo.
Aliás, cinema, obrigatóriamente, tem que ser em Shopping.(estacionamento, segurança) Até acho que a primeira atividade a ser montada nos Shoppings deveriam ser as salas de cinema (no mínimo duas), juntamente com as máquinas de pipoca, os cafés, os lanches, as Pizzas e por último as demais lojas.
Mas isso foi introdução para lembrar como os nomes de filmes eram importantes. Hoje não. Até números eles dão para nomes de filmes.
Lembram-se:
Amar-te Foi a Minha Ruína.
Entardecer de Uma Paixão
Tarde Demais Para Te Esquecer
Matar ou Morrer
O Último Pôr do Sol
Por Quem Os Sinos Dobram (livro)
Assim Caminha a Humanidade
Cavalgada de Heróis.
Melodia Imortal
Crepúsculo de Uma Paixão
O Manto Sagrado
O Sol Por Testemunha
E o Vento Levou
Olhai os Lirios do Campo
Sangue e Areia
Sou do tempo em que as pessoas choravam no cinema.
Tinha um Garçon em Itajubá que chorava, como diria o Nelson Rodrigues, Lágrimas de Esguicho. Soluçava, e nem me lembro quantas vezes a Dna Aparecida da bilheteria teve que ir consola-lo. Quando o filme era triste, ela já ficava de plantão. O pior de tudo, quando morria o herói ou a heroína, os estudantes o procuravam, após o filme, para apresentar as condolências e ele as aceitava comovido.
Só faltava usar luto (usou só uma vez após Love Story)
Palavra.
ER

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