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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

OBSERVADOR DE CENA



Sobre a situação de Gaza e a guerra no Oriente

Sabe Zelador, acho que Israel posterga a invasão total de Gaza por terra por 2 motivos:

- pressão política americana.

- pressão internacional pelos mortos na chacina já em curso e o provável continuidade do número de mortos civis que virão com a incursão. 

Está fazendo incursões pontuais. 

Mas tem razão o Zé Ferino. Basta!

Pouco se discute nas mídias e redes sociais o ataque que os judeus sofreram com 1.400 mortos e a situação dos mais de 200 reféns em poder do Hamas. Discute-se a crise humanitária em Gaza.

Como dizem, Israel está perdendo a narrativa. A reação israelense está sendo desproporcional em quase tudo. Vide a reação a fala do Secretário da ONU Antônio Guterrez. 

Interpretaram do jeito deles e pediram a renúncia do homem!

Falando nela, ONU, a disfuncionalidade do seu Conselho de Segurança está a mostra mais uma vez. Mais 2 vetos, esses tais vetos permitidos para as 5 grandes potencias é um absurdo. 

Mas também cabe ponderar: de que adianta votar uma resolução de caráter humanitário que Israel não irá cumprir? Como não cumpre uma de 2016, com uma abstenção inédita dos americanos e 14 votos favoráveis, que diz que o país tem que parar com as ocupações e os assentamentos?

Observador de Cena

Viver é Perigoso

2 comentários:

Anônimo disse...

Perfeito!
"Quando nos entregamos a uma contabilidade para apurar quem mata mais crianças e civis, quem começou e quem tem mais motivos para continuar a fazê-lo, é que já descemos ao inferno. Israel não é um Hamas às avessas, mas é preciso que o país e seus apoiadores demonstrem que ainda não desistiram dessa diferença.....
O argumento de que a proposta de resolução apresentada pelo Brasil não contemplava o direito de defesa do Estado de Israel seria risível se não fosse trágico. Pedir um cessar-fogo para estabelecer corredores humanitários não é negar direito de defesa. E direito de defesa não é direito ao vale-tudo, não é direito ao olho por olho, dente por dente. Espanta que até mesmo alguns brasileiros alfabetizados tenham apoiado o veto.
Os terroristas do Hamas não reconhecem o direito de Israel existir. Israel dá sinais há anos de que já desistiu do direito dos palestinos a constituir um Estado. Nessas bases nada se resolverá. Por culpa de muitos, a proposta internacional de criar um país para os judeus como solução pacífica para uma tragédia secular e reparação ao Holocausto parece se aproximar perigosamente de uma decepção histórica. É triste, mas é o que os fatos estão aí a nos dizer."
Marcos Augusto Gonçalves da Ilustríssima

Anônimo disse...

O número de palestinos mortos desde o início da guerra, no dia 7 de outubro, subiu para 7.326 Destes, 3.038 são crianças. A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) informou nesta sexta-feira (27) que, desde o começo da guerra, 53 profissionais da ONU morreram em Gaza. Israelenses mortos nos primeiros dias podem ser 1.400! Meu Deus!
Dizem que existem leis de guerra. Leis do genocídio não de guerra.