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sábado, 12 de agosto de 2023

PURO CHARME

 


Milhares de pessoas estão se submetendo a picadas de agulhas embebidas em pigmentos para ganhar sardas no nariz e nas bochechas.

Exceto para mim que sempre as achei lindas, nos jurássicos tempos de Boa Vista, as sardas não eram vistas com bons olhos. As sardas frequentemente foram vistas como imperfeições.

Era o caso da mocinha Deborah, que aliada a sua seriedade de evangélica da Igreja Pentecostal, tentava esconder suas sardas com mechas do cabelo ruivo e baixando a cabeça ao cruzarmos na rua Miguel Braga. Interessante e marcante: baixava a cabeça e elevava os olhos. Moça Bonita.

Na década de 1990, graças à modelo Twiggy e à cantora Jane Birkin, as sardas começaram a ser associadas a uma aparência juvenil. Em 2018, a decisão de Meghan Markle de adotar um look mais natural em seu casamento com o príncipe Harry levou a uma onda de imitadores buscando dotar-se de sardas.

Tendência mais recente de beleza que milhares de pessoas nos Estados Unidos vêm experimentando, se submetendo a picadas de agulhas embebidas em pigmentos para ganhar sardas no nariz e nas bochechas.

Disponíveis no formato de corações, estrelinhas ou até signos astrológicos, as marcas preenchidas com melanina viraram a obsessão.

As sardas tatuadas são criadas com o mesmo pigmento usado para o microblading (micropigmentação) de sobrancelhas.

O procedimento seguido para tatuar as sardas artificiais leva uma hora e é menos doloroso e permanente que uma tatuagem tradicional. As sardas duram entre oito meses e dois anos, dependendo do tipo de pele, da exposição ao sol e da frequência com que a pessoa faz esfoliação. O tratamento custa pode custar entre US$ 200 e US$ 500 (entre R$ 970 e R$ 2.430 aproximadamente), dependendo do local e do número de sardas.

Viver é Perigoso

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