O corte na Selic
Finalmente aconteceu.
Quase todos os indicadores macroeconômicos indicavam o caminho. O principal foi a queda do IPCA em 1 ano. Para perto dos 3%. Mas alguns aspectos devem ser levados em consideração.
Primeiro é a questão do juro real. É a Selic menos a inflação. No momento está mais que 10%. É muito alto. O mais alto do mundo. Considerando que já esteve perto dos 3% no auge inflacionário do governo (?) Jair.
Outra é que o crescimento econômico acontecido no 1º semestre de 23 não deve se repetir no 2º. Sinais claros de desaceleração e aperto no crédito. Chiadeira geral na indústria e no comércio. Crescimento do PIB no 1º semestre explicado pela sazonalidade e pujança do Agro.
Terceiro ponto é que um corte da taxa agora só terá efeito significativo no final do ano e em 2024. Ainda causa preocupação a resiliência inflacionária do setor de serviços. Ainda na casa dos 6%! Na parte política da questão é que o PT/Lula vão falar agora sobre os juros? O Copom ficou dividido. 5 votos pelo corte de 0,5% e 4 votos pelo corte de 0,25%. O Campos Neto alvo dos ataques petistas/lulistas votou no desempate pelo corte maior.
E continuam os sinais de melhora nos indicadores externos. Agora são empresas e bancos. Tendo suas avaliações melhoradas pelas agências de classificação de risco. Petrobras é uma delas. Apesar da mudança da política de alinhamento dos os preços dos derivados com o mercado internacional.
O programa Desenrola vai indo muito bem. 7,5 milhões de pessoas contempladas. Boa parte vai poder voltar ao crédito.
Mercado-Lógico
Viver é Perigoso
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