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quinta-feira, 20 de julho de 2023

OPPENHEIMER



Estreando hoje (20) o filme sobre Oppie, ou melhor, Julius Robert Oppenheimer, um dos principais cientistas a desenvolver a bomba atômica. Escrito e dirigido por Christopher Nolan.

Filme inspirado na biografia " Oppenheimer: O Triunfo e a Tragédia do Prometeu Americano " - Kai Bird/Martin J. Sherwin - Editora Intrínseca - 640 páginas. Oppenheimer, judeu, genial arrogante progressista, notável, ambicioso, complexo e imperfeito. Nasceu em nasceu em Nova York em 1904.

Oppenheimer foi o brilhante e carismático físico que liderou os esforços para desenvolver uma arma nuclear em favor de seu país durante a guerra.

Estudou na Ethical Culture Society, onde chegou a realizar uma completa formação tanto em matemática e ciências como em literatura grega e francesa. Graduou-se em Harvard em 1925. Mudou-se para a Inglaterra para pesquisar no Laboratório Cavendish, dirigido por Ernest Ruthenford. Foi convidado por Max Born ingressar na Universidade de Göttingen, onde obteve um doutorado em 1927 e conheceu outros físicos eminentes, como Niels Bohr e Paul Dirac. Regressou aos Estados Unidos para trabalhar como professor de física na Universidade de Berkeley e no Instituto de Tecnologia da Califórnia.

Cedo se envolveu em assuntos políticos, preocupado pelo auge do nazismo na Alemanha. Em 1936 se mostrou partidário dos republicanos depois do estouro da Guerra Civil Espnhola. Decepcionado pelo comportamento dispensado aos cientistas pela ditadura estalinista, terminou por separar-se das associações comunistas a que esteve vinculado.

Depois da guerra foi eleito presidente da Comissão para a Energia Atômica estadunidense, cargo que exerceu até 1952. Oppenheimer se opôs ao uso de bombas nucleares e, em especial, da bomba de hidrogênio. Devido a sua antiga vinculação com os comunistas, foi vítima da caça às bruxas de McCarthy e foi destituído da presidência da comissão.

Oppenheimer comentou que a explosão da boma atômica trouxe à sua mente palavras da escritura hindu "Bagavadeguitá": "Agora eu me tornei a Morte, a destruidora de mundos".

Tomou o barco em Princeton (1967). Os últimos anos de sua vida foram dedicados à reflexão sobre os problemas surgidos da relação entre a ciência e a sociedade.

Viver é Perigoso


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