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segunda-feira, 12 de junho de 2023

DIREITO DE RESPOSTA


O governo Lula publica direito de resposta por texto da gestão Jair que exaltou Major Curió. Secom diz que faz 'reparação histórica' após postagem da administração anterior e decisão judicial.

"o governo brasileiro, na atuação contra a guerrilha do Araguaia, violou os Direitos Humanos, praticou torturas e homicídios, sendo condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos por tais fatos. Um dos participantes destas violações foi o Major Curió e, portanto, nunca poderá ser chamado de herói. A Secom retifica a divulgação ilegal que fez sobre o tema, em respeito ao direito à verdade e à memória".

Para os que estão chegando agora, no dia 5 de maio de 2020, então sob o comando de Fabio Wajngarten, a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência) publicou texto em que classificou como "heróis do Brasil" os agentes públicos que atuaram contra a Guerrilha do Araguaia nos anos 1970. A publicação foi acompanhada de uma imagem de encontro, ocorrido na véspera no Palácio do Planalto, entre Jair e Curió, que chefiou a campanha de repressão no Araguaia. Entre 1973 e 1974, o ex-coronel teve participação direta na perseguição, execução e tortura de guerrilheiros do PC do B que agiam entre o norte de Tocantins e o sudeste do Pará.

Familiares de vítimas do militar entraram com uma ação na 8ª Vara Cível Federal de São Paulo contra a União e contra Curió, que morreu em 2022 aos 87 anos, reivindicando o direito de resposta.

No Araguaia, foram mortos Maria Lúcia, Lúcio e Jayme, da família Petit. Daqui de perto (Passa Quatro), foi morto o famoso Oswaldão, um dos líderes do movimento.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

A almejada reforma tributária
A bagunça tributária brasileira tem que ser resolvida já. Passou da hora. No governo do Bolsonaro foi esquecida, o mito tinha outras prioridades(?). Como por exemplo o Orçamento Secreto e a compra de apoio no Congresso. Oportunidade única se apresenta no momento. Duas PECs já tramitam. Uma no Senado e outra na Câmara. PECs 45 e 110. Consensos sobre muitos pontos já foram conseguidos com governadores, prefeitos e entidades empresariais. Graças a Deus ideologia marcante nesses tempos está fora das discussões como no caso da votação do Arcabouço Fiscal. Como outras reformas, questão de Estado não de governos.
Pelas discussões até agora um imposto único tipo valor agregado IVA será criado substituindo a nível federal: IPI, PIS, PASEP, COFINS, CIDE, IOF, SE- Salário Educação; a nível estadual o ICMS e a nível municipal o ISS. Será chamado Imposto Sobre Bens e Serviços IBS recolhido pela União, cobrado no destino e repassado a Estados e Municípios. Existem poucas exceções com regimes diferenciados. Será criado um Fundo Regional para suportar as isenções dadas meio que de qualquer jeito, feitas por Estados e Municípios para atrair investimentos. A tal guerra fiscal.
Pretende-se corrigir distorções como no caso das famílias mais pobres que pagam mais impostos sobre consumo do que os mais abastados pagam nos impostos sobre serviços.
Na renda então as distorções são enormes. Mesmas rendas recebidas por indústrias de base pagam mais impostos que os profissionais liberais.
Por causa das milhares de regras e exceções há uma constante judicialização tributária envolvendo bilhões. Para se ter uma ideia só no STF foram 11.000 ações em 2019. Números recentes devem ser piores. Só no julgamento da ação de exclusão do ICMS na base de cálculo dos tributos federais PIS e Cofins estariam envolvidos 80 bilhões!
Certamente vamos ter que voltar ao assunto quando as discussões/votações começarem no Congresso. Em assuntos mais específicos.
Mercado- Lógico