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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

NOVO CAPÍTULO DE NOVELA ANTIGA

Vai e volta a questão de doações feitas por Furnas para  campanhas eleitorais de 2002.
Isso começou com Roberto Jeferson (mensalão).
A tal lista, que sempre é mencionada e todos devem ter visto, segundo as autoridades, foi falsificada.
O dono da arte parece que encontra-se na prisão.
Não sei como funcionava e funciona as doações da empresa (convênios, etc) para investimentos sociais nas cidades ligadas ao lago de Furnas. Creio que até a terrinha, por estar na cabeceira do Rio Sapucaí, já recebeu alguma ajuda.
Na última terça-feira, o deputado estadual Antônio Júlio (PMDB) - ligado ao PT, admitiu, ao jornal Hoje em Dia, que recebeu (?) R$ 150 mil do ex-presidente da empresa Furnas Centrais Elétricas Dimas Fabiano Toledo, que teria repassado o recurso, a seu pedido, para o hospital público de Três Pontas. (se for verdade, devem ter feito bom uso).
Disse mais, estava acompanhado na reunião realizada nos escritórios da empresa, no rio de Janeiro, pelo Dep.Anderson Adauto (ministro de Lula) e o Dr. Grimaldi, do hospital beneficiado. 
Antônio Júlio disse que pediu a verba para o hospital e não sabia a origem do dinheiro. “Fui intermediário”, alegou. Quando questionado sobre a estranheza de uma estatal de energia liberar recursos a um hospital, o deputado disse que era normal. “Na época, eles (Furnas) sempre liberavam uma verba especial para a região
Continuando o assunto:
Ontem, o deputado estadual Antônio Júlio mostrou um recibo emitido pela Santa Casa, no valor de R$ 150 mil, em nome de Furnas. No documento, a justificativa para o repasse foi “doação”. Não foi feito convênio, de acordo com o parlamentar. “Foi uma doação para a reforma da maternidade”, afirmou.
O peemedebista também apresentou cópia de um comprovante de depósito, relativo à mesma operação, cujo destinatário também foi a Santa Casa. Nele, consta o depósito em cheque de uma conta em que não é possível verificar a titularidade, pois são demonstrados apenas o número e a agência. “Eu não tenho o que esconder. Fui lá com o Anderson Adauto e pedi o dinheiro para o hospital”, afirmou.
Voltando: Se dentre os procedimentos internos da empresa constava a possibilidade de ajuda às cidades próximas da Usina, toda a  operação deve estar documentada nos arquivos de Furnas. Caso contrário os documentos apresentados (recibo e comprovante de depósito) não são verdadeiros.
Conclusão: considerem tudo episódios de ameaças de guerras políticas que não terão fim.

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O PSDB reagiu à revelação de Antônio Júlio e informou que, agora, o caso deve ficar à cargo da Justiça. O presidente do partido em Belo Horizonte, deputado estadual João Leite, disse que espera a conclusão das investigações sobre a lista. “Se ele esteve em Furnas e (recebeu o) recurso. Eu não estive. A esta altura, a Justiça é que vai dizer”, afirmou. João Leite figura no documento como beneficiário de R$ 150 mil.





O deputado federal Rodrigo de Castro, secretário nacional do PSDB, voltou a negar a autenticidade da lista. Segundo ele, as declarações não alteram o posicionamento tucano. “A ‘Lista de Furnas’ é uma falsificação grosseira. Se trata de uma gangue. Se ele está admitindo que cometeu ilícito, que se explique”, atacou.





Antônio Júlio afirmou que recebeu R$ 150 mil, conforme planilha da lista, para o hospital. “Neste aspecto, a ‘Lista de Furnas’ é verdadeira. Meu nome está lá com R$ 150 mil. Realmente fui intermediário deste dinheiro”, contou.

Segundo ele, o acerto foi tratado diretamente com o então presidente da empresa, Dimas Toledo. O dinheiro, conforme o parlamentar, foi enviado diretamente ao hospital.





O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro investiga o escândalo. Na lista, constam o nome de 156 parlamentares ligados ao então presidente Fernando Henrique Cardoso, que teriam recebido dinheiro de caixa dois de estatais para a campanha eleitoral de 2002. Ontem, vários deputados, cujos nomes estão no documento, foram procurados. Nenhum deles admitiu ter se beneficiado dos recursos.





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