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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CENA MAIS TRISTE DA HISTÓRIA DO CINEMA

Billy Flynn (Jon Voight) é um ex-boxeador alcoólatra que vive em um hipódromo junto com seu filho (Rick Schroder). Um dia, após reencontrar-se com a mãe do menino, decide voltar ao ringue e provar o seu valor. Em seu último combate Flynn cai destroçado por seu oponente e agonizante se põe a chamar o filho e morre.
"Campeão, campeão, acorda desperta! Não durma agora.Tem que ir para casa!
É a sequência que transforma o " O Campeão", de Franco Zeffirelli (1979), como o filme mais triste da história.
Assim concluiu uma investigação da Universidade da California, divulgada recentemente pela revista do museu Smithsonian.
O estudo, realizado por James J. Gross e Robert W. Levenson, revela que a sequência final de " O Campeão" se converteu em uma peça chave dos laboratórios de psicologia do mundo para determinar se uma pessoaa deprimida é mais propensa a chorar do que uma que não está, e inclusive para detetar se uma que está triste tende a gastar mais dinheiro. Através da imagem também se pode determinar se as pessoas adultas são mais sensíveis a dor que os jovens. Esse momento do filme dura 2 minutos e 51 segundos.
O drama, de 1979, que levou o menino Schroder, com somente 9 anos a ganhar um Globo de Ouro como o melhor ator revelação, é capaz de produzir no espectador uma tristeza profunda que outras sequências infantis como no filme "Kramer x Kramer" (Robert Benton, 1979) ou a morte da mãe do Bambi, no clássico de Disney de 1942.
A investigação científica vem desde 1988.
Robert W. Levenson, professor de psicologia na  Universidade da California, e seu aluno graduado, James Gross, agora professor da Universidade de Stanford, solicitaram recomendações de filmes a especialistas e críticos de cinema, assim como aos seus próprios colegas. A ideia, segundo explica a revista californiana, era identificar os momentos de filmes capazes de provocar reações emocionais nas pessoas e a partir daí, desenvolver um manual que servisse de instrumento nos estudos psicológicos.

El País

Blog: Confesso que quando assisti o filme senti um nó na garganta. Nunca me interessei em assistir novamente.

ER



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