Falamos outro dia no "Viver" sobre a quantidade de shows de grandes artistas que estão acontecendo no Brasil. Comentamos também sobre os altos preços cobrados.
Ontem a Folha mostrou um raio-x do ingresso. È impressionante como tem gente mordendo.
- Cachê do artista - Pode chegar a mais de R$ 1,5 milhão no caso de bandas como o U2.
- Aluguel do local - Vai de R$ 54 mil, no Citibank Hall, a R$ 200 mil, na Via Funchal
- Imposto de renda - De 17% a 30% da receita.
- Taxa da Ordem dos Músicos do Brasil - 10% sobre o cachê
- Cobrança do Ecad - 10% da bilheteria
- Cobrança do ISSS - 5% da bilheteria
- Taxa de conveniência - 20% do valor do ingresso (em geral)
- Taxa de envio do dinheiro para fora do país - 27% sobre o valor.
Não sei o que vem a ser a chamada "Taxa de conveniência", mas duvido muito que não exista o famoso "chapéu" em todos os itens.
Não perca a alegria, mas num espetáculo simples com ingresso de R$ 400,00, lembre-se que,uns 200 vão para o governo federal, 20 para o governo municipal, uns 40 para as entidades de músicos do Brasil e por aí afora.
ER
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