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sexta-feira, 20 de maio de 2011

SOB A LUZ DE VELAS



Concordo com D.Quixote: o meu repouso é a batalha.


Pablo Picasso

Um comentário:

Anônimo disse...

É no Ócio Criativo que surgem as melhores obras.

SINOPSE DA OBRA "O ÓCIO CRIATIVO" DE DOMENICO DE MASI


A proposta do autor é defender uma teoria onde o futuro é de quem praticará o
?ócio criativo?, ou seja, pertence a quem souber libertar-se da idéia
tradicional do trabalho como obrigação e for capaz de mesclar atividades, como o
trabalho, o tempo livre e o estudo.
Este livro-revista (assim define o próprio autor) permitiu ao De Masi explicar
de forma completa e orgânica o seu pensamento sobre o trabalho, o tempo livre e
a evolução da nossa sociedade. Nele, o autor elabora de forma acessível os temas
da sociedade pós-industrial, do desenvolvimento sem emprego, da globalização, da
feminilização, do declínio das ideologias tradicionais, dos sujeitos sociais
emergentes, da criatividade e do tempo livre.
O pano de fundo desta obra é uma profunda insatisfação que o autor tem com o
modelo social elaborado pelo Ocidente, sobretudo pelos Estados Unidos, que é
centrado na idolatria do trabalho, do mercado e da competitividade. A este, De
Masi contrapõe um novo modelo atento não só a uma produção eficiente, mas também
a uma distribuição equânime da riqueza, do trabalho, do saber e do poder.
O autor defende que a confiança nas novas tecnologias nos oferecerá maior ócio e
que a esperança nas novas biologias nos concederão maior longevidade.Prevê que
em médio prazo o tempo de trabalho será reduzido e conduzido, na sua maior
parte, pelo tele-trabalho, ou seja, realizado de casa, onde a tendência é
aumentar o tempo livre.

O autor em sua obra ?O ÓCIO CRIATIVO? mostra uma visão do que pode vir a ser a
sociedade pós-industrial, tendo uma distribuição equânime da riqueza, do
trabalho, do saber e do poder. Insatisfeito com o modelo social centrado na
idolatria do trabalho, ele propõe uma maior interação entre o trabalho, o tempo
livre e o estudo, onde os indivíduos são educados a privilegiar a satisfação de
necessidades radicais, como a introspecção, a amizade, o amor, as atividades
lúdicas e a convivência.
Segundo o autor, ?o ócio pode transformar-se em violência, neurose, vício e
preguiça, mas pode também se elevar para arte, para a criatividade e para a
liberdade. É no tempo livre que passamos a maior parte de nossos dias e é nele
que devemos concentrar nossas potencialidades?.
De Masi compara, ao mesmo tempo em que sugere uma semelhança na ética do trabalho com a ética do ócio.

Mabeth1(do google)