Por mais que o filósofo José Dirceu diga que não, a situação de Cuba e dos cubanos, não está para brincadeira. Em Cuba, o salário médio gira em torno de US$20. Os médicos chegam a ganhar US$30. Pedreiros e cortadores de cana conseguem arrancar até US$12.
Muito interessante a reportagem publicada a semana passada pelo Estadão, escrita pelo jornalista americano Patrick Symmes.
Symmes "viveu" ou melhor, sobreviveu em Cuba por 30 dias, com o salário de um jornalista cubano: US$15. Muito bom. Quase o dobro da pensão de um aposentado, que chega a US$8.
O quartinho com um fogão e uma mini-geladeira foi cedido por um amigo.
Trocou os seus US$15 por 400 pesos.
Na sua primeira compra (tudo é controlado com cartão de racionamento), ele gastou US$ 2: uma beringela, quatro tomates, uma cabeça de alho, três cenouras, cinco pãezinhos, um quilo e meio de arroz e um saquinho de feijão.
Teve direito a comprar dez ovos (um para cada três dias)
Sobreviveu. No último dia não tinha mais nada para comer e sem dinheiro foi caminhando até o aeroporto. Em trinta dias, perdeu cinco quilos.
Esse é o regime (político) que queriam e ainda querem implantar no Brasil.
Ah, para a zelite no poder não deve existir racionamento.
ER
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