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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

VIVALDINOS

Deu em O Globo
INSS pagava benefícios a 33 mil mortos
Relatório de 2009 do Tribunal de Contas da União diz que rombo nos cofres públicos pode chegar a R$ 1,9 bilhão

Quase sempre em falta com os vivos, a máquina pública tem sido generosa com a população dos cemitérios, revelam auditorias sobre pagamentos do governo federal.
Por falta de controle sobre seus desembolsos, o Brasil distribui fortunas para pessoas que já morreram.
Além de remédios do programa Farmácia Popular, aposentadorias e pensões, noticiados recentemente pelo GLOBO, os falecidos recebem repasses do Bolsa Família, financiamentos para a agricultura familiar, toda sorte de benefícios previdenciários e ocupam até leitos de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS).
Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), aprovado no ano passado, mostra que 33,1 mil benefícios previdenciários estavam sendo pagos a mortos, sob as vistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Um prejuízo mensal de R$ 15,6 milhões, que já estava acumulado em R$ 242,1 milhões.
Outro 1,029 milhão de auxílios foi interrompido tardiamente, muito após o óbito.
Considerando todos os casos, o rombo chega a R$ 1,9 bilhão.

Blog: É a cara do Brasil. Quem busca receber é um "esperto". Quem paga é um incompetente.

ER

Um comentário:

wartão disse...

“Malandro que é malandro não é Mané”.
Essa devia ser a musiquinha que os brasileiros deviam cantar quando abrem o chuveiro para tomar banho. Ocorre que há muito tempo no Brasil existe a "Lei do Gerson" onde todos tem que levar vantagem em tudo. A maioria das pessoas honestas pagam por muitos outros "espertos". Obviamente, pagando por eles, tornam-se incompetentes.
Será????......
Será que o correto não seria todos os espertos se tornarem honestos e cumpridores dos deveres básicos de um cidadão, como por exemplo, avisar que determinada pessoa faleceu e por isso não precisa mais receber pensão ou benefícios?
Vale a pena pensar sobre isso e abandonarmos de vez a "Lei do Gerson".
A esperança é a última que morre.