Deverá ser sorteado hoje o segundo maior prêmio da história da Megasena. Esperam juntar R$90 milhões de dinheirinho suado dos brasileiros. Na bolada tem trocados de donas de casa, de aposentados, de assalariados, de ricos e de miseráveis. O governo já tirou o seu gordo bocado.
Chance de ganhar? São muitas. Jogando seis dezenas, o apostador terá uma chance em 50.063.860 (cincoenta milhões, sessenta e três mil, oitocentos e sessenta).
Imagino que a maioria joga pelo direito de sonhar com o que fazer com tanto dinheiro. Não muda muito: uma fazenda com espaçosos e verdes gramados, sem formigas e sem pernilongos. Geladeira cheia, televisão de tela plana. Filhos e netos cavalgando pôneis malhados. Lago cheio de peixes raros. Piscina azul e calor o ano todo. Churrasqueira sem fumaça. Muitos puxa-sacos ao redor. Carros conversíveis. Casa de praia em Angra com lancha ancorada no píer defronte. Viagens internacionais.
Passado um ano, tédio, tédio e tédio.
Talvez, mais proveitoso fosse ganhar apenas uns 500 mil, trocar o carro, comprar uma kitnet em Ubatuba, pagar as contas e abrir uma poupancinha para cada filho, garantindo os estudos de cada um. Mas para isso é preciso deixar para trás 50.063.859 chances.
Eu não jogo. Já tenho quase tudo com o que sonhei. Nas vezes em que arrisquei um palpite, foi com o prêmio abaixo de 3 milhões. Mais do que isso só iria complicar.
Chutando: Deve sair para um ganhador de Goiás, outro da Bahia e um de São Paulo, como sempre.
Êpa, não se esqueçam: os números favoritos são 5 - 33 - 4 - 16 e 17 (o último não direi).
ER
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