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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

PIAUÍ - PERFIL POLÍTICO DE FHC


- Quando deixei a Presidência, fiquei assutado e me perguntei: como vou sobreviver ? disse FHC.
Firmou um contrato de 5 anos com a Universidade Brown, nos EUA, que lhe paga US$70.000/ano, que tirando os impostos, lhe garante US$5.000/mês. Tem a obrigação de passar na Universidade quatro semanas por ano.
Ficou cliente do Sr. Harry Walker, mesmo agente do ex-presidente Clinton, que organiza suas palestras pelo mundo, pelas quais recebe US$40.000, ficando o agente com 20% desse valor.
Tem se submetido aos procedimentos normais de revista nos aeroportos americanos. Tira o paletó, os sapatos, etc. Chama atenção a sua mala espantosamente vermelha (mais fácil de ser localizada). Quando não é convidado, almoça em pequenos restaurantes nas proximidades da Universidade, pagando menos de dez dólares pelo prato. 
FHC não gosta de Bush, que segundo ele, não sabe nada. Tem muita admiração por Clinton, Mandela e Felipe Gonzalez (Espanha). No Brasil, não suporta o Delfim Neto.
FHC sai em defesa de Lula, quando o tema são ataques pessoais:
 - "Não acredito que Lula tenha prática de enriquecimento pessoal. Ele é um pouco leniente e gosta do poder, da vida boa."

Blog: Leiam com atenção este trecho publicado na Piauí:
FHC: "Os militares fizeram coisas benfeitas. De certa maneira construiram um Estado. Telecomunicações é coisa deles. Collor, este sim. seguiu uma linha neoliberal burra e destruiu o Estado. Mas antes dele, quem realmente desmanchou a máquina do Estado fomos nós da oposição, o PMDB, no governo Sarney. Foi quando começou o loteamento dos cargos, todo mundo querendo uma fatia, uma sede tremenda, e o Sarney entregando. Tudo foi trocado contra favores, uma vergonha. O regime militar tinha ocupado as empresas estatais, militares reformados em diretorias, essas coisas. Com o PMDB, o que se loteou foi a máquina do Estado, ministérios, hospitais, todo o tipo de órgão, até o mais insignificante, tudo. O Estado desapareceu, virou patrimônio dos políticos."
Piauí: "O próprio FHC, no entando, ao chegar à Presidência, parece ter concluído que a política no Brasil era assim mesmo. Protegeu os três ministérios que considerava essenciais -Saúde, Educação e Fazenda - e entregou o resto aos de sempre, sob o argumento de que era isso ou a paralisia. Acomodou-se, a seu modo. Renan Calheiros foi seu ministro da justiça.

Blog: Não é fácil não, gente!

(Piauí-Melhores Perfis Políticos)

ER   

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