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quinta-feira, 20 de maio de 2010

DOCE VIDA DOCE

Se não estou enganado quem fazia o famoso "doce de fitas" (tiras de côco com confeitos coloridos em cima) era a Dona Rosca, que morava no Morro Chic (mãe das bonitas meninas, chamadas de Rosquinhas). Eram vendidos nas padarias.
As "torcidas" eram vendidas nos portões dos grupos escolares e colégios, embrulhadinhos uma a um. Nunca mais os vi.
Outro dia avistei na Boa Vista o "Biju", um negro simpático (hoje com os cabelos totalmente brancos) que vendia pelas ruas acondicionados num latão comprido, os famosos bijus.
Era comum encontrar pelos bairros os meninos vendendo "quebra-queixos". Um doce de melado duro com côco.
Quando estudei na Imbel (antigamente era FI), no Barão do Rio Branco, a molecada comprava em uma casa vizinha ao grupo, chupetas comuns e em formato de galinhos. Tinha de todas as cores ou sabores. Eram açucaradas.
E os doces da "Confiança" ? Suspiros (rosa, amarelo e branco), maria-moles (morena e clara), passoquinhas "amor", docinho 2x1 (metade leite e metade côco). Imbatível e inesquecível e pole-position, era o arroz doce do Café Hélio.
Lembrei-me porque estou com 126 de glicose. No limíte.
ER

6 comentários:

Anônimo disse...

Edson, quem fazia as "torcidas" era a minha tia Maria, irmã da minha mãe, que morava no Morro Chic. Vc.pode conseguir ainda com a minha prima Lourdes que mora num apto.em cima do Supermercado da Praça do Grupo Velho.O irmão dela é o Valdir( aposentado do B.Brasil).
Tinha um outro vendedor de bijus, era um senhor com um braço apenas, lembra?
Um abraço.
Humberto.

Unknown disse...

Zé, também tinha a Fabrica de Balas, dos Capelos, na Praça Luiz Dias, onde hoje é o prolongamento da Rua Américo de Oliveira para o Morro Chic.
É bom você não ver o Jogo do Flamengo então.

Abraço,

Edson Riera disse...

João,

Bem lembrado da fábrica de balas dos Capellos. Mal lembrado do Flamengo.

edson

virgilio Cabral disse...

o doce de arroz doce do Café Hélio era feito pela dona Chiquinha mãe do Sr Zé Angelo pais dos nossos queridos amigos Hélio,Ivan,Dalge e Serginho.As torcidas que eram vendidas no "Caríjó" e feitas pela Dona Maria do Morro Chic deveria entrar como patrimônio de Itajubá.Humberto tem razão e eu tive o prazer de comprar para as minhas estas deliciosas "torcidas".

JÚLIO ANSELMO disse...

Camarada,

Na estiva também tinha torcida e elas eram feitas pela Senhora Dita Fortes, solteira convicta e irmã do Joaquim Fortes aposentado da FI.
A Dona Dita não tinha nehuma malícia e nem mesmo aptidão para ganhar dinheiro. Comprava os ingredientes passava o dia todo no fogão e depois distribuía os confeitos a todos que pediam e eram muitos. Tadinha já se foi, mas lendo o seu texto me deu água na boca.

Ah! minha glicemia está em 72. que sorte a minha...

JCA

Edson Riera disse...

Júlio,
72 ? Não seria 172 ?

edson