Millor e Jaguar estacionaram o carro em frente uma churrascaria. Um bando de garotos os cercou pedindo para tomar conta do carro. Duas horas depois, quando saiam, os cinco meninos os cercaram para receber a gratificação.
Millor se prontificou a dar uma cédula de pequeno valor para cada um deles.
O menorzinho, gritou; - Moço não fui eu que guardei o carro, foram eles, apontando para os outros. Millor distribuiu o dinheiro e chamando o menorzinho, numa lição prática em favor da honradez, deu ao menino dez vezes mais do que tinha dado aos outros e disse: "você ganhou isso porque não mentiu"
Indo embora, comentou com Jaguar no carro: "Prejudiquei esse menino para sempre. Ele vai passar o resto da vida pensando que a honestidade compensa."
(Contada pelo Millor Fernandes)
Um comentário:
Não sei se é berço, mas aprendi ser honesto e sincero, não me arrependo por isso, tanto que não quis advogar.
Hoje durmo com a consciência tranquila, assim como meu pai que trabalhou 36 anos no governo federal como chefe do IBC.
Sei que a minha honestidade atrapalhou nas minhas passagens pelo Procon e Assistência Social, mas por outro lado sei também que fiz o meu serviço e o salário recebido foi bem pago.
Tenho até medo se um dia tivermos mesmo o julgamento final e com o pai eterno, pq tem muita gente que irá pagar caro, pq até lustres de sala apropriaram indevidamente em um certo lugar. Mas quem sou eu para julgar?
Abraços
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