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quinta-feira, 8 de abril de 2010

GUARDEI COMIGO POR 30 ANOS.

Gosto muito de pintura e tenho, como todo mundo tem, estilos e artistas preferidos. Na década de 70 entre outros. admirava as obras do pintor gaucho Iberê Camargo.
Em 1980 caminhando pelo bairro de Botafogo, no Rio de Janeiro, o pintor por motivos que até hoje não ficaram claros, se desentendeu com um engenheiro de 32 anos e o matou a tiros. Iberê ficou um mês preso. Foi liberado e posteriormente absolvido por legítima defesa. Nunca toquei nesse assunto com ninguém, porém na sequência me desinteressei por completo de sua carreira e obras. Não sei a explicação.
Hoje vejo na Folha de São Paulo uma entrevista com o complicado e polêmico artista argentino, Leon Ferrari que protagoniza uma mostra que está sendo inaugurada hoje em Porto Alegre, justamente na Fundação Iberê Camargo.
Disse ele: Eu não estarei presente. Eu não gostaria de entrar em um museu para um artista que matou alguém.
Curiosidade e talvez burrice de minha parte.
ER

2 comentários:

Anônimo disse...

Assassinar alvitre de arte ?
Como?
Matar sonhos é possível.
Maledicência, intriga e ardil são armas funestas que destroem além do morto.
Se tiver museu arte de assassino banal....vai.
Se tiver museu arte de maledicência......não há sonhos e nem arte.

......K

Edson Riera disse...

Mister K,

Viver é muito perigoso.

edson