Muito cuidado ao ouvir esta palavra. No Brasil normalmente significa "trocas", abandono de compromissos e ideais, pagamentos, propinas e corrupção generalizada.
O elemento (como diz a polícia na tv), é eleito para um cargo executivo, normalmente Prefeito, Governador ou Presidente.
De imediato, tomado pela "Síndrome de Collor", que resumidamente quer dizer, "possibilidade de esfacelamento do governo por falta de apoio parlamentar", começa a lotear cargos e, às vezes, como temos visto nos "mensalões", a comprar apoios dos vereadores, ou deputados estaduais, ou federais, conforme o caso.
Além de ter que arranchar os "seus", o eleito, ao buscar o apoio de grupos que normalmente estariam na oposição, é levado a ceder cargos e posições, e, o pior, abrir mão de muitos compromissos assumidos e, como vemos hoje, dos seus ideais político e de vida.
Isto equivale a dizer: Esqueçam o que preguei, o que defendi e o que fui.
Talvez, sendo um pouco agressivo, definiria que atualmente no nosso País "governar é ir às compras".
E lamentavelmente não estou me referindo a projetos, obras e bens materiais.
E assim, em nome da governabilidade, o time está armado para os descaminhos.
ER
3 comentários:
Edson
É uma pena que não exista um curso para políticos, pois tenho certeza que vc seria um exelente professor.
Nossa cidade, estado e pais precisa de pessoas honestas e dignas para o bem de todos.
Parabéns você é a certeza de que nem tudo está perdido.
Luiza C. Luz
Luiza,
Grato pelas suas palavras. Continuaremos lutando.
Zé, esse texto resume todo o contexto politico nacional qu estamos vivendo. Não há exceção do local ou tempo.
Só uma ressalva, quando vc cita "elemento" eu não considero como sendo uma figura de liguagem. Os que estão por ai são realmente "elementos" só ainda não tiveram a oprtunidade de "tocar o piano" !!
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