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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

DIFERENÇA ENTRE AS BUSCAS

Conheci um rapaz que serviu o exército nacional de maio de 1966 até março de 1967. Ele tinha o posto de Cabo e fez parte parte do Pelotão de Choque - Tigres da Mantiqueira. Por causa do serviço militar perdeu um ano de escola (2º científico).
Disse-me ele: Com dezenove anos, treinado com armamentos diversos, idealista, politizado e portador de rebeldia crônica, imagino que eu era um prato cheio para ser cooptado por um dos muitos grupos políticos clandestinos existentes.
Continuando: fui convidado e participei de muitas reuniões onde o tema mobilização era uma constante. Me emprestaram muitos livros (devolvi a maioria sem ler) e providenciaram uma assinatura mensal gratuita de uma revista soviética escrita em espanhol.
Nunca engoli o movimento, face ao seu declarado objetivo: Busca do poder, se necessário pelo uso das armas, para implantação de uma ditadura revolucionária, com tendências absolutamente soviéticas.
E encerrando, afirmou: Eu também estava em busca. Buscava a liberdade, a democracia, o direito de escolha e de ir e vir e não trocar uma ditadura por outra, igual ou pior.
Respeitei os que optaram por aquele caminho e tomei o meu rumo, engolindo sapos pela estrada afora.
Retomo eu: O pessoal da luta armada do final de anos 60 e início dos setenta, que não morreu, encontram-se hoje no poder. Dilma, José Dirceu, Franklin Martins, Minc, Vanuchi, Pimentel, etc, etc. (Lula não. Estava torneando peças).
São todos estatizantes e inimigos da liberdade. Procuram cada vez mais aparelhar o Estado. Sonham com o poder absoluto.
A Dilma que começou na organização POLOP, foi para a COLINA, que se fundiu com a VPR (Lamarca), constituindo a temida VAR-PALMARES, cujo estatuto rezava: Instituição político-militar de caráter partidário, marxista-lenilista, que se propõe a cumprir todas as tarefas da guerra revolucionária e da construção do Partido da Classe Operária, com o objetivo de tomar o poder e construir o socialismo.
Com a companheira Dilma, acreditam poder disfarçadamente colocar em prática a sua doutrina. Com certeza, a tortura e a vida nos porões da ditadura de direita, não apagaram, antes pelo contrário, devem ter reafirmado a sua fé.
ER

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