Notas:
1- Meio Ambiente, Marina não mudou um milímetro do que sempre foi. O governo Lula talvez mude. A ver. A bola está com a Petrobras. Acho que as adequações se forem feitas a licença será dada para o poço de prospecção. Licenças futuras se a área se mostrar produtiva são outros quinhentos.
2- Ontem um dia meio eufórico nos mercados. Previsão dos analistas de um pequeno corte dos juros em agosto com alguma sinalização já em jun/jul no comunicado do Copom. Alguns fatores favoráveis:
- até que enfim o aperto monetário via Taxa Selic está dando resultados mesmo o BC puxando de um lado e os governos Bolsonaro/ Lula de outro;
- daí, queda na inflação principalmente no chamado núcleo inflacionário;
- uma certa certeza que o CMN - Conselho Monetário Nacional não mexerá nas metas de inflação como querem o Lula e o PT;
- aprovação do Arcabouço Fiscal na Câmara um pouco mais duro do que o PT queria, mas sinalizando que temos pelo menos uma regra para os gastos público, meio frouxa mas uma regra;
- Ministério da Fazenda espertamente deixou o relator endurecer as regras escapando do fogo amigo do PT;
- Haddad se firma como um bom articulador político;
- Câmara indica que a Reforma Tributária começará a tramitação antes do recesso de julho.
3- Continua o governo meio perdido politicamente, sem uma base sólida no Congresso, por não entender que a correlação de forças mudou. O Congresso vem mudando desde 2015 quando emparedou Dilma.
4- Essa medida de tentar baixar os preços dos carros é mais uma vontade pessoal do Lula muito ligado ao setor desde os tempos sindicais. A Neo Industrialização que tanto se fala é coisa muito mais profunda. Geraldo Alckmin, Haddad e Tebet sabem, Lula parece que não.
Mercado-Lógico
Viver é Perigoso
Um comentário:
"O Congresso acumulou poder durante a sequência de presidentes fracos (Dilma, Temer e Bolsonaro) e não quer devolvê-lo a Lula ou a qualquer outro chefe do Executivo.......No curto prazo, porém, Lula vive no pior dos mundos: um Congresso ainda sem ideologia suficiente para dispensar a distribuição de cargos e verbas, mas já ideológico o suficiente para barrar propostas de esquerda, inclusive as boas.
Celso Rocha de Barros no artigo O presidencialismo de coalizão morreu?
Na FSP
Postar um comentário