Há séculos venho insistindo no assunto.
No início dos anos 50, meu avô Jayme Riera, então proprietário da Padaria Boa Vista, doou para o Município o banco de jardim, cuja foto está publicada acima.
O banco foi instalado na Praça Cesário Alvim, mais tarde denominada Praça Theodomiro Santiago, ou seja, a nossa Praça Principal.
Quando estudante de engenharia, ainda no prédio central, sempre passava pela Praça e diariamente "vigiava" o banco da Padaria Boa Vista.
Formei-me, fui embora e...num triste dia, de volta à cidade, procurei-o e não o encontrei. Sumiu de lá. Possivelmente por retaliação de algum político, então com poder. Nesta terrinha vale de tudo.
Garimpando, durante a administração anterior, localizamos o banco fixado no Bairro da Varginha, quase em frente ao Bar (peixe) colado ao muro do 4º BE Comb.
Há tempos transferiram o "banco do Vô" para a Pracinha Fructuoso Vianna, onde se encontraria praticamente abandonado, não fosse a companhia de outros seis bancos doados, há séculos, ao município, pela Imperial Móveis, Casa Radio Rei, Broca e Cia (Ford), Sociedade dos Materiais (fone 35), Irmãos Santos (gráfica e foto) e Citi-Halo - Anisio Haddad.
Por razão presumível, o "banco do Vô" é o único objeto de vandalismo (pichado).
Cansei de consultar administrações municipais (prefeitos, secretários e vereadores) sobre a possibilidade de substituí-lo por um novo, também sem nenhum ônus para a prefeitura, para que seja preservado em local protegido.
Mas como sabem, por estas bandas não se apegam a preservação da memória.
Para mim, uma burra e criminosa atitude dos donos do poder, foi constatada hoje. Pintaram os bancos históricos. De perto, dá para identifica-los.
Ficaram as pegadas dos autores do absurdo, nas cores azul e amarelo.
Viver é Perigoso
Um comentário:
Tudo passa....
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