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Em pé, Ari, Pompéia, Jorge, Djalma, Leônidas, Amaro, Wilson Santos, Décio, Ivan e o massagista Olavo.Agachados – Fontoura, Calazans, Antoninho, Quarentinha, João Carlos e Nilo |
Como os países, que fazem aniversário duas vezes por ano, quando da data de descoberta e da independência, como nos municípios, quando se comemora a data da primeira missa e e da elevação, um grande amigo, desde os tempos jurássicos, quando os dinassauros circulavam livremente pela Boa Vista, é claro, também comemora duas vezes por ano.
Data Vênia para falar do Virgílio Machado, que talvez por comemorar duas vezes, recebeu o apelido carinhoso de "Véio". Recebeu cumprimentos no dia 11 de março. Hoje, 12 de abril, é o dia da comemoração com os amigos
Ah ! também tinha o apelido de "Amigo da Onça"
E como um presente de "amigo da onça", para o tricolor Virgílio (torcedor do Fluminense), registro um momento mágico acontecido no dia 18/12/1960, um domingo de decisão do Campeonato Carioca, entre o Fluminense e o América.
Uma das poucos televisores da Boa Vista estava na casa da família do Véio, que convidou os amigos para assistirem a partida, com o seu time favoritíssimo. Em preto e branco pela Tupi.
Sala lotada. Sentei-me no chão ao lado do meu primo Olavo Riera, também tricolor. Em silêncio, eu era o único torcendo contra.
Primeiro tempo, 1x0 para o Flu. No segundo, o Ameriquinha empata e no finalzinho vira para 2x1 com um gol do lateral direito Jorge.
Clima de velório e eu com uma alegria contida, prestava solidariedade aos amigos.
Abraço, Caro Véio.
Viver é Perigoso
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