Antes que me torne um eremita completo, ocuparei este espaço para falar e discutir um pouco, com simplicidade, sobre a vida, com suas alegrias e tristezas. Pode ser que acabe falando comigo mesmo. Neste caso, pelo menos prevalecerá a minha opinião.
O programa é de 01/02/77. Nós perdemos Clarice em dezembro do mesmo ano, salvo engano. Aos 57 anos, devastada pelo câncer. Ela, no entanto, é eterna. Junto a Florbela Espanca - esta portuguesa e poetisa - é a mais bela voz da literatura em nossa língua. Vendo-a assim, com esse sotaque meio recifense, meio ucraniano, com essa respiração cansada e com esse olhar triste - de cansaço diz ela - senti uma grande vontade de abraça-la. Como isso não é possível, vou procurar algo de Clarice que ainda não li. Pelo manos assim ela me abraça...
Clarice e Florbela. Especiais. Não saberia dizer a razão, mas a Clarice me incomoda, me tira do lugar comum, me inquieta e me faz pensar. Sei lá a razão. Abraço, Zelador
Eu mencionei Florbela e Clarice pensando nos expoentes femininos. Entre os homens há tantos outros... Mas não são o tópico de agora! Concordo contigo, Clarice - ela e sua prosa - mexe fundo; uma inquietude danada.
3 comentários:
O programa é de 01/02/77. Nós perdemos Clarice em dezembro do mesmo ano, salvo engano. Aos 57 anos, devastada pelo câncer.
Ela, no entanto, é eterna.
Junto a Florbela Espanca - esta portuguesa e poetisa - é a mais bela voz da literatura em nossa língua.
Vendo-a assim, com esse sotaque meio recifense, meio ucraniano, com essa respiração cansada e com esse olhar triste - de cansaço diz ela - senti uma grande vontade de abraça-la.
Como isso não é possível, vou procurar algo de Clarice que ainda não li. Pelo manos assim ela me abraça...
Laissez Faire
Laissez Faire,
Clarice e Florbela. Especiais.
Não saberia dizer a razão, mas a Clarice me incomoda, me tira do lugar comum, me inquieta e me faz pensar.
Sei lá a razão.
Abraço,
Zelador
Zelador,
Eu mencionei Florbela e Clarice pensando nos expoentes femininos. Entre os homens há tantos outros... Mas não são o tópico de agora!
Concordo contigo, Clarice - ela e sua prosa - mexe fundo; uma inquietude danada.
Abração,
LF
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