Tomou o barco ontem em São Paulo, o líder sindicalista José Ibrahim.
Um quadro histórico do movimento sindical. Começou a trabalhar com 14 anos na Cobrasma.
Foi presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, eleito em 1967 e líder da sempre mencionada greve metalúrgica de 1968, em plena ditadura militar.
Após a greve de Osasco, Ibrahim foi demitido sem receber pelos direitos, passou a viver como clandestino e entrou para a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR). Preso, foi torturado e mais tarde integrou o grupo de 15 presos políticos trocados pelo embaixador dos EUA Charles Burke Elbrick em setembro de 1969. Foi para Cuba, onde fez treinamento de guerrilha urbana.
Atualmente Ibrahim desempenhava funções de assessoria na UGT.
ER
4 comentários:
Meu prezado,
Receba minhas condolências mais sinceras.
Não se amargure, pois seu amigo foi um grande homem.
Leandro
Faço minha as palavras do Leandro, e sei que vc vai superar mais essa dor, pois tudo passa e o importante é nunca esmorecer e nem desanimar.
Anônimos,
Acompanhei a trajetória do Zé Ibrahim desde a ocupação da Cobrasma na greve citada. Ele ter deixado o PT (sei lá a razão), foi um bom sinal.
Zelador
Aceite Edson também minha solidariedade.
Recentemente perdi um grande amigo e sei o que esta passando.
Fica em paz amigo.
Justiceiro
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