Como dizem na Boa Vista, é claro, para uma porção de coisas.
Interessante de ler o publicado no "Espaço Aberto" do jornal OESP no último domingo (25), pelo especialista Vitor Puppi, sob o título "O Brasil cobra caro do Brasil".
Atente: Ao olhar com lupa todas as operações de crédito realizadas no Brasil no ano de 2022, verifica-se alguns dados interessantes. O total de R$ 29 bilhões emprestados a Estados e Municípios é gerenciado por apenas 9 instituições financeiras, além das agências de fomento dos Estados. A expressiva maioria se divide entre Caixa Econômica e Banco do Brasil.
A maioria absoluta dessas operações foi concedida a entes com a melhor classificação de risco possível atribuída pela Secretaria do Tesouro Nacional: letras A e B.
Operações de crédito realizada por Estados e Municípios, por lei, obrigatoriamente devem ser destinadas a apenas investimento público (salvo raríssimas excessões). Esse é o dinheiro que deveria ser o "mais barato" disponível no mercado, nem tanto pela finalidade nobre, mas pelo baixíssimo risco tomado pelas instituições financeiras nesse tipo de operação.
Como já dizia Benjamin Franklin: "não há nada mais certo nesse mundo do que a morte e os impostos". E os empréstimos mencionados serão pagos pelos impostos.
Vale a pena aos Estados e Municipios emprestar mais dinheiro dos bancos públicos com os juros que têm sido cobrados ? Certamente não !
Há Estados e Municípios que têm capacidade de captar dinheiro a taxas de juros muito mais atrativas e racionais do que nos bancos oficiais. É preciso aumentar a concorrência.
Questionamento aos três vereadores, que preocupados, embora derrotados nos votos, procuraram mais informações sobre os empréstimos:
Quais foram as condições reais das operações de crédito. Foram consultados ou melhor, sondados outros agentes financeiros ? Aliás, com qual Banco a PMI trabalha hoje ?
Viver é Perigoso
Nenhum comentário:
Postar um comentário