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segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

ULYSSES


Na próxima quarta-feira, 2 de fevereiro, será comemorado 100 anos do lançamento do livro Ulysses, do irlandês James Joice.

Comprei um exemplar e li (com extrema dificuldade de entendimento) em dezembro de 1975.

Tradução do Antonio Houaiss, do Círculo do Livro e impresso pela Abril SA.

Já lá vão 46 anos. Posteriormente reli trechos e estudei um bocado sobre o, considerado revolucionário, livro.

Tenho a honra de ser amigo do Professor José Célio Silva, ex-presidente da ACIEI, que nos anos 70, em Santa Catarina, trabalhou com "Ulysses" por três anos e foi sua tese de mestrado em 1978. Conhece e fala (humildemente) de cátedra sobre a obra.

O site The Millions fez uma ciclópica pesquisa: seja pela extensão, estilo ou extravagância estrutural, qual o livro de leitura mais difícil em língua inglesa ? Deu Ulysses.

Para os poucos que estão chegando agora, o livro descreve um único dia (16 de junho de 1904 - uma quinta-feira) na vida de Leopold Bloom, de sua mulher Molly e de Stephen Dedalus.

Paulo Nogueira, comenta,que Ulysses é o título mais paparicado, temido e mistificado da literatura. Mais dissecado do que saboreado, mais comprado que amado.

O próprio James Joyce teria comentado: - Arrumei trabalho para os críticos pelos próximos 100 anos.

James Augustine Aloysius Joyce, nasceu em Terenure, na Irlanda, no dia 2 de fevereiro de 1882. Tomou o barco em Zurique em janeiro de 1941.

Os comentários e discussões sobre Ulysses, nos levaram até Giambattista Vico ( Nápoles 1668/1744), filósofo, político, retórico, historiador e jurista italiano, reconhecido como um dos grandes pensadores do periodo iluminista.

Foi-lhe dado este nome por causa de São João Batista. Foi batizado na Igreja Católica, à qual permaneceu leal toda a vida.

Desde a primeira infância ele combinou um agudo e amplo intelecto com um insaciável amor ao conhecimento, e muito da sua educação se deu na livraria de seu pai.Ele lia autores antigos e escritores italianos desde Cícero até Boccaccio, de Virgílio a Dante Alighieri, de Horácio até Petrarca. Ele apreciava Platão, mas não Descartes.

Em 1710, Vico publicou o De Antiquíssima Italorum Sapientia (A Antiga Sabedoria dos Italianos). Em 1725, foi publicada a principal obra Scienza Nuova (Ciência Nova), na qual procurou estabelecer um estatuto científico para o estudo da História. Suas ideias despertaram interesse e passaram influenciar filósofos e cientistas sociais do Ocidente. Vico se diferencia dos pensadores iluministas por refletir sobre a religião e a política de forma conservadora tendo por base as teorias do passado e utilizando uma linguagem essencialmente teológica.

Conclusão: Sinceramente ? Tenho dificuldades em acompanhar o raciocínio.

Viver é Perigoso

Um comentário:

Anônimo disse...

Levei um susto lembrei do Ulisses do laudelindo da Celina, nusssaaaa.cruz em credo